sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Super Especial - Decifrando os BBBs



Já se foram praticamente 10 edições de BBBs e parece que o público ainda teima em tapar o sol com a peneira para alguns pontos e deixar que os julgamentos, na maioria precipitados, prevaleçam sobre um certo bom senso.

O fato se agrava quando não podemos confiar 100% na direção do programa. Nem Bial, que faz a linda do "líder à altura", parece concordar com tudo que acontece à sua volta, muitas vezes dando seus pitacos e impressões, seja implicita ou explicitamente. Nota-se isso no BBB10, haja vista de tantas dicas que ele deu na ocasião da liderança de Lia e a formação do Paredão que mandou Tessália embora. E será que realmente ele vem se satisfazendo com as eliminações de certos participantes, que podemos crer que foram até cedo demais? Será que Alex, Tessália, Morango, Elenita, já eram pra ter vazado, sendo que renderiam ainda mais fatos e bafos?

Não que os eliminados sejam realmente favoritos ou necessários, mas de repente podemos começar a sentir aquela carência de ação, de polêmica, quando tudo o que pode sobrar é "gente morta caindo ao chão", um marasmo sem fim até que enfim termine o programa. Exemplo disso foi na 7ª edição, quando Alemão foi o campeão; até a final vários "bonzinhos" e "legais" já haviam caído fora, e sobraram só os vilões, liderados por Alberto Cowboy (pra mim um dos piores vilões de BBB, tanto que fracassou feio em suas estratégias). Todos já sabiam o resultado óbvio, que seria a vitória do louro, mas foi engraçado ver massacres em paredões, lideranças e combinações inúteis. Carol Honório foi humilhada na Final, um vexame a ser lembrado.

Mas o pior exemplo de marasmo foi no BBB8, quando "o maior protagonista", segundo o próprio Bial, foi eliminado. Doutor Marcelo mostrou como o público ainda tem medo de quem é mais enérgico, e prefere defender os humildes e de bom coração, sendo que ali nem é o reality show da Hannah Montana ou algo ainda mais cândido... Será que realmente Marcelo precisava sair tão cedo? Sendo que o que sobrou foi um par de nerds - Tati e Marcos - e duas moscas-mortas de fachada, Gyselle e Rafinha, sendo que o feirante-emo ainda conseguiu levar o prêmio, quando a cajuína era disparada a favorita em várias enquetes. Vai entender. Foi patético assistir um programa com participantes tão inertes e chulos, e a oitava edição se arrastou mesmo até a Final. Deu preguiça.
Assim também aconteceu em outra edição de final triste, no BBB3. O povo teve medo de admirar um jogador nato, um cara estrategista e inteligente, tudo pra apoiar um ser insuportável cuja única estratégia era catar a Sabrina. Jean Massumi era pra ter sido o primeiro Jean a ser campeão do BBB, e nada seria mais justo. Enquanto isso Dhomini hipnotizava o público, sem mostrar qualquer estratégia convincente, a não ser se fazer de vítima ante a atitude e espírito de jogo do grupo adversário. Massumi pode ter se queimado com aliados como Harry, que era um atraso de vida. Mas sozinho ele iria longe, só que foi barrado pela apatia e falta de ambição do Poder Supremo de um BBB - o voto do público. Se houve fraude ou não, ninguém sabe. Mas que as edições já começavam a ficar mais tendenciosas, isso ficavam mesmo, quando Dhomini era apresentado como um mocinho perseguido, uma bobagem sem tamanho.
No BBB5 o público não teve medo e conseguiu uma das viradas mais espetaculares em paredões de todos os BBBs. Jean Willys virou o jogo contra Juliana aos 48 do segundo tempo, e ali decretou sua vitória, que só não parecia mais óbvia por causa de Grazzi, a ex-BBB que mais deu certo pós-reality. Jean meio que usou o preconceito a seu favor, quando claramente a turma do Dr G dava a entender que tinha algo contra o brother após saberem de sua opção sexual. Claro que a "Turma do Mal" tentou botar panos quentes, mas era evidente que Jean estava à margem do jogo e estratégia deles. Sendo assim, sobrou para a jovem Juliana dar lugar ao jogador de verdade, que usou armas que poucos têm capacidade de administrar - inteligência e carisma. Já a turma de Rogério... Um a um foram minados, como presas fáceis. Aline ostenta até hoje a maior rejeição em Paredões, levando uma lavada de 95% contra Grazzi - duro é saber como ela teve 5% contra.
Infelizmente Jean não está junto, na mesma edição que Marcelo Dourado. Aí queria ver se o lutador iria ter tanto ímpeto em arrotar sua homofobia e suas particularidade, já que pegou uma turma que não tem tanta firmeza e personalidade para encará-lo, como Dicésar, Serginho e Morango, que já fora eliminada.

Analisando BBBs, edição a edição, será que dá pra finalmente entender onde foi que deu algo errado?
No BBB1 tudo era novidade e pouco se tinha de respaldo para conduzir bem uma estratégia de jogo. Tanto que Marisa Orth nem segurou a peteca como apresentadora, e Caetano fez besteira logo na primeira prova do Líder. No decorrer as coisas iam perdendo o rumo, quando os confinados pareciam mais aqueles ratinhos brancos de laboratório, soltos em um compartimento onde eles são obrigados a se adaptar da forma mais vendada possível. Assim, tudo que ocorria era lamentável ou apático = a briga por uma lata de leite condensado, o drama de Leka, o romance de Serginho e Vanessa e o favoritismo de Kléber BamBam, o participante mais bizarro que já se viu. BamBam era o molecão simples, incapaz de seguir um script ou uma estratégia; dessa forma melancólica ele foi sendo deixado de lado pelo grupo, já que ele próprio forçava esta situação por não ter o que acrescentar ao povo. Isso se explicava nas brigas com outros brothers, até em pequenos pitis com André Gabeh, que foi o homossexual que não levantou bandeira e ficou na sua - até demais, porque chegou à final sem méritos. Enquanto BamBam era sendo moldado uma caricatura do programa, os outros participantes iam se queimando por si só, sem brilho e sem rumo, a não ser o rumo do ridículo. Vilóes no nível de Dick Vigarista, tais como Bruno, Cristiane (a mais barraqueira e baixo nível), Adriano (o metido a esperto), Estela (a deslocada, esquisita) e Xaiane (futilidade sem limites). Ainda existiam os mornos, sem muito a acrescentar, mas pouco destestáveis: Leka (a bulímica em crise), Vanessa (a boazinha chatinha), Serginho (o figura), Caetano (o burrinho) e Helena (a bela sem brilho). E no final, entre choros e bonecas, falta de neurônios e certa imbelicidade, Kléber BamBam levou os méritos, chegou ao prêmio máximo, e mostrou a que viera o Big Brother Brasil.

O BBB2 teve uma das participantes mais polêmicas e caricatas de todas as edições = Tina Soares, a bate-panelas. Não se sabe o que deu na cabeça da doida, mas ela perdeu o controle e surtou de tal maneira, que pela primeira vez um grupo se unia, quase 100%, para eliminar uma única participante com mais vêemencia. No fim ela saiu e a casa caiu, entrando num marasmo sem fim, apenas temperada com as sandices da aeromoça Cida e do romance chato e baboso de Manu e Thyrso, ainda numa fase triangular com o enrustido Fabrício. No mais, a edição foi tão apática que a vilã saiu e pouco se tinha a oferecer de conflitos internos e afins. Tivemos que nos deparar com a futilidade sem tamanho de Tarciana e Thaís, o pagodeiro Jeferson (que fez com Tarciana o que Tess e Michel apenas ficaram nos rumores...) e o galã-de-posto-de-gasolina Fernando. Ainda aguentamos a apatia e nulidade de Rita e Moisés. Já Thyrso virou o brother mais mala de todos os tempos, Manu a mais safada, Cida a mais louca e Rodrigo Cowboy o cara legal, mas sem graça, que conseguiu chegar ao prêmio máximo. Sonolência total, mas aí o vencedor foi menos patético que seu antecessor...

BBB3 foi aquela lástima Dhominical. Quando a Globo tinha chance de manipular direito e fazer média, dando o prêmio para a professorinha Elane, eles preferiram elevar a moral do mala-sem-alça, criando edições tendenciosas e transformando qualquer adversário dele em vilão cruel! Quem pagou o pato? O público, que teve que engolir tamanha falta de bom senso em um vencedor sem qualquer mérito. Jean Massumi perdeu com dignidade e saiu com a certeza que ele fez o certo e jogou com inteligência, ainda mais quando conseguiu desunir o casal - Sabrina devia estar sofrendo de carência extrema mesmo. Tamanha é a falta de senso de um brother quando tivemos o primeiro a desistir do programa - Dilson, o Mad Max, não suportou a pressão e pediu pra sair, tudo porque caiu na besteira de se apaixonar pela miss Joseane e não ser correspondido. Aliás a miss foi apática em sua participação, com muita beleza e pouco tempero - aí voltou no BBB10, numa regra maluca e insólita de Boninho em "ressuscitar" ex-BBBs; e no final das contas, Jose continuou a mesma de sempre, e foi a primeira eliminada com louvor! Nessa edição ainda tivemos participantes sem tempo de ser feliz, como a sarada Samantha e o sem-rumo Paulo; Juliana Alves só foi brilhar mesmo depois do programa, em novelas e na Playboy - aí sim mostrou seus talentos... Andréa criou a personagem Big Mother, por ser a mais velha e mãe, onde alguns viam um certo "aconchego" - mas ela dançou logo no jogo. Tipo mais mornos e amenos, como Marcelo, Alan, Emílio e Viviane não tinham muito brilho, apenas alguns barraquinhos e picuinhas light; Sabrina Sato só brilhou depois também, assim como Juliana, apesar de ter caído na besteira de fazer casal com o mala. Harry entrou para substituir Dilson, e se mostrou um ser da pior espécie, uma versão mais 'vudu' de Dourado - ele ajudou meio que a queimar a imagem de Massumi. Elane era a boazinha, a guerreira, mas perdeu a chance de ser mais feliz porque tinha Dhomini no meio do caminho. A edição foi melhor que as anteriores por trazer mais articulações e divisões, mas o final poderia ter sido bem melhor.

A quarta edição foi aquela que nos apresentou Dourado; era a primeira vez que o participante mais polêmico e dono dos holofotes na 10ª edição mostrava sua cara no reality. E que bom que pelo menos naquela época ele não usava tanta demagogia, hipocrisia, máscara e vilanice barata para se firmar no jogo - ali ele mostrou quem realmente era e foi eliminado por questão de preferências; mas pelo menos era um Dourado sem maquiagens e menos apelativo. Ainda ganhou destaque no romance conturbado com Juliana Lopes, a dona do bordão "Ninguém merece!", que de favorita foi sepultada injustamente pela manipulação mais descarada e absurda que a Globo pôde fazer. Além disso, Ju foi a responsável por um dos maiores barracos da história, quando entregou de bandeja a estratégia feminista de Marcela, e despertou a fúria da mesma e de sua fiel amiga Tati, a marombada. Por pouco não saiu porrada naquele dia, mas serviu pra esquentar logo de cara a edição - o resultado = Tati foi eliminada e tornou Juliana uma das grandes favoritas desde então, ainda recordista da edição de Paredões, vencendo todos (menos o da fase final) com maestria. Perdeu apenas para a manipulação Global, em fazer vencedora uma participante que entrou na casa através de sorteio. Ou seja, era uma forma de mostrar que aquela forma era eficaz e que Cida era a sortuda da vez! Cida entrou com Thiago, e desde que entraram no jogo transformaram a parte deles no típico "churrasco na laje" - era uma falta de postura, de decência, algo chulo e popularesco demais, uma apelação contra o bom senso. Ali também tivemos o primeiro participante a falecer, após o término do programa - Buba, o empresário dos patinhos e apaixonado, morreu dois anos depois por conta de um câncer no abdomen. No programa Buba sofria por saudades da namorada, e tinha até música de Beyoncé como tema (Dangerously In Love); teve a infelicidade de ir pro paredão justo contra Juliana. Antonela era mais uma estrangeira a participar, já que Serginho, do 1, era francês. A argentina era muy bella, mas muito sem noção; mesmo assim era querida por alguns participantes, e tinha um jeito espontâneo e alegre. A caricata Solange não levou o milhão, mas ganhou fama e polêmica por seu jeito simplório e povão-ao-extremo; durante uma prova de resistência ela assassinou a música We Are The World, do Michael, criando o hit "Iarnuou"; além disso protagonizou uma briga feia com Marcela durante uma festa, com troca de ofensas baixas e muitos erros de português, como "O pobrema é meu, a vida é minha"; além de ter tido um romance meio bizarro com o bizarro Rogério, o coveiro, que chegou a declarar que não achava a amada limpinha - eca! Eduardo era o mineiro chatinho, Géris foi a primeira fofoqueira leva-e-traz mais efetiva, e saiu odiada por muitos, Zulu era legal mas sem muito a que e Cristiano era chorão e também não levantou bandeira. Ainda por cima teve a famosa Lavanderia, onde a lavagem de roupa suja foi a coisa mais constrangedora já vista na TV brasileira até então - uma edição pra entrar na história! Sem esquecer, é claro, dos Superpobrinhos, mas prefiro nem comentar sobre essa lástima...

No BBB5 tivemos tudo aquilo já citado anteriormente, a maestria intelecta de Jean contra o amadorismo em vilanices de Doutor G e sua trupe. Quando Jean sobreviveu ao Paredão histórico contra a jovem chorona Ju, as coisas começaram a ferver, até culminar em uma divisão inevitável entre grupos. De um lado, Rogério tentava armar a melhor estratégia, para se livrar de Jean e a caricata Taty Pink; mas Doutor G mais parecia ser personagem dos episódios do Chapolin Colorado, já que contava com ajudantes nada carismáticos, fúteis no úrtimo e totalmente despreparados. Tinha a turminha das piriguetes, liderada por Tati Rio, e que contava com Natália e Karla, depois com Aline, a super-rejeitada. Os rapazes que tentaram ser vilóes também se deram mal, como Giuliano Cicarelli, Paulo André (o "PA"), e o espertíssimo Alan, que desistiu da turminha do mal para apoiar a turma de sua amada, a bela Grazzi. E do lado oposto, sobrava alegria e carisma, com Jean, Grazzi e Pink, além do japonês estranho Sammy e o apagadíssimo Marcos. A participante Marielza teve que desistir do programa por conta de um AVC. E também nessa edição nascia a Estaleca. No final valeu da esperteza bem empregada de Jean, que também se torna um dos recordistas de paredões.

O BBB6 foi marcado por mais uma estranha mudança de favoritismo em plena final. Lamentável, quando a Ma... Ma... Mariana Felício deixou de levar o prêmio merecido para dar lugar à caridade, quando resolveram tirar Mara da lama. Tocante demais, não?! Enfim, a edição marcou justamente por alguns fatos isolados, mas muitos destes passaram por Mariana, que chegou à final sem ir a um paredão sequer. O romance dela com o modelo Saullo despertou a inveja e despeito de Roberta (a do olhar tubarão-martelo) e a feiosa Léia. Depois teve que aguentar quando Roberta conseguiu ficar com o rapaz; enfrentou a inveja desenfreada de Léia, que saiu sem deixar saudades; quando começou um romance com Rafael, foi um dos maiores riscos que correu, já que o fim do romance despertou a fúria dos torcedores do pobre rapaz... A modelo e pescadora foi uma das mais belas e marcantes dos BBBs, e pode ser orgulhar de pelo menos ter sido a campeã moral. Ainda tivemos a divertida relação entre Rafael e o ranzinza Agustinho, a simplicidade monótona de Mara, a falsa-santidade de Thaís (pateticamente hipócrita), a rápida participação de mais uma Juliana, agora a Canabarro, que ainda teve um romance com o modelete Daniel (o oto); Quem não se lembra do bizarro monge Gustavo, chamado depois de Monge Cascão pela aversão ao banho? Além de ser meio lesado e insuportável. Ele teve um romance com Inês, que criou uma certa disputa pessoal com Carlão, um cara meio controverso, que protagonizou um dos Anjos mais polêmicos, ao imunizar justamente sua algoz - não colou. Iran era boa gente mas ficou inerte também. Enfim, a edição deu o que falar e infelizmente, como no BBB4, não teve a vencedora que merecia.

BBB7 foi mais um exemplo, quase a la BBB5 de como ser vilão realmente não ajuda. Mas a diferença é que a turma do oto Cowboy, o tenebroso Alberto, conseguiu mais façanhas do que o grupo de Doutor G. Primeiro que tudo começou com casal eliminado, e um deles voltando logo depois. Mais uma Juliana, agora a apagada, que nem teve chance de aparecer; já seu parceiro Airton voltou e logo se queimou, protagonizando briga feia com Alemão por conta de sunga branca e virando o Mutley perfeito de Alberto Vigarista. Antes de chegarmos aos mais interessantes, ainda tivemos os participantes apenas de praxe - Daniel, o carrancudo; Alan Pierre, vulgo Onde Está Wally?; Felipe Cobra, o vilão de filme C; Liane, a versão masculinizada de Ana Paula Arósio, um entojo; Bruno, o galã das meninas, o jogador fraquinho. Aí vamos relembrar casais - Fernando, o Justin, e Flávia criaram finalmente um casal simpático, agradável, tanto que os dois se casaram depois. Flávia dividia o favoritismo com Alemão, mas acabou num dos Paredões mais tristes da história, uma vitória do grupo de Alberto - Flávia só perderia mesmo num paredão contra o Alemão. Justin havia saído um pouco antes. Aí formou-se ainda o triângulo de gosto duvidoso, entre Diego, ìris (a sacoleira caipira) e Fani (a safadinha) - era um trio unido e sempre precisando se defender das empreitadas da Corja de Alberto, mas no final elas dançaram antes, e apenas Alemão sobreviveu. Assim a Corja que ainda tinha Alberto, Airton, Analy (a Dj que depois ficou com Wally), Carol e Bruna foi obrigada a ver um comendo o outro, e no fim Carol chegou mais longe e ficou muito longe de ser campeã, não resistindo ao favoritismo de Diego Alemão.

O BBB8 foi palco lá do maior protagonista e tal, exaltado por Marcelo Arantes. O erro de Marcelo foi ser Tina demais, explodir demais, sendo que o público não está preparado para esse jogo mais árduo. O doutor era inteligente, mas impulsivo demais - e foi julgado e eliminado, sendo que mal se via outro participante à altura de chegar tão longe, a não ser por um favoritismo menos ligado ao "jogo" em si (vide o vencedor, o emo de vitrine Rafinha). Com seu jeito brejeiro, a cajuína Gyselle era um tanto sossegada e apática. Viveu uma relação de amizade ferrenha com Marcelo, e despertou o desamor de Juliana Góes (mais uma Juliana, eita), que apresentou-se como uma bonequinha de luxo, e saiu também sem deixar muitas saudades. Ju, que era bonita demais, teve um romance com o garotão Alexandre, mas o casal pouco pôde fazer pra brilhar no jogo. Jogo esse que trouxe um Big Fone ameaçador, dono de paredões triplos e jogou Bianca na berlinda fatal! Além do Anjo, que agora dividia as atenções com o Monstro. Entre os participantes: Jaque Khury era a modelo conhecida, e ficou pouco, saiu mais por questão de sorte, onde ainda não haviam grandes favoritos; Rafael Memória era um alheio a tudo, e saiu por méritos, já que não servia para o jogo; Thalita, a filha de Nádia Lippi, era uma chata de marca maior, e saiu com a fama - ainda fazia duo com a esquisitóide Bianca, outra mala. Felipe queria ser o boa gente, mas era fraco também no jogo. Até a saída de Juliana, a gente viu que realmente saiu quem não faria tanta falta. Aí saiu o Dr. Marcelo e sobrou, pasmem, o grupo de pessoas mais chatas e sem-graças que já se teve notícia. O BBB8 acabava ali. Natália Cassarola era legalzinha, mas fez mais sucesso quando saiu na Playboy; Thati Bione era uma esquizofrênica, alucinada, chatonilda, queria ganhar as coisas no grito, no choro teatral e ainda se achava a engraçada, fazendo palhaçadas-bobocas com seu namoradinho, o marionético Marcos. Na final ficaram Gyselle, a até então favorita, e o emo Rafinha, que entrou no começo para substituir um participante que estava com problemas. A final foi apertadíssima, recorde de votos em BBBs, e acabou levando o rapaz, com méritos ou não. Ah, vale lembrar a grande briga entre Marcelo e Fernando, que quase acabou em violência física - um dos momentos mais tensos e marcantes!
Ainda fresco na memória o BBB9 também teve uma favorita de enquetes eliminada antes da hora. A recordista de paredões Ana foi uma das participantes mais controversas e interessantes de BBBs. Antes disso, a Casa sofreu uma injusta separação inicial, o que vai contra as regras naturais da separação de grupos, tão famosa no BBB5 e no 7. O muro criou dois grupos, e um deles logo caiu nas graças do público, um erro provocado pelo próprio criador do programa. Enfim, ainda tivemos a tal Casa de Vidro no shopping, que levou Josi e Emanuel para a casa principal, e a Vitrine que fez o mala-mór André e a dona-da-discórdia Maíra entrarem também. A edição, assim, teve um número dantesco de participantes - 18! Ainda tivemos dois participantes com mais de 50 anos, os confusos Norberto e Naiá. Nonô era chato e saiu logo; Naiá criou uma relação inédita entre "avó e neta" com a mimada Ana, e foi uma dupla polêmica. Quando Naiá saiu Ana foi aos prantos; mal sabia ela que nem sua vovó a suportava mais... A entrada de idosos no programa foi tão equivocada que depois vimos os resultados. O vilão da vez foi Newton, mas que era meio amador e dançou fácil. Quase violentou Josi, quando viu a amada entrando no jogo - lamentável. E a divisão de grupos fez com que um destes ganhasse força e ofuscasse os demais, quando o cerco se fechou entre Max, que viria no fim a ser o vencedor, Priscila, a gostosona preferida de Bial, Francine, que viveu o romance às turras com Max e quase bateu em Maíra, Flávio, o chato que perseguia a Ana, Milena, a piriguete e Ralf, o filho do Frank. Alguns ainda viram Ana reinar um pouco mais, sendo que Flávio foi o que mais se deu mal quando saiu contra a sister. Ainda tivemos a chata da Mirla, que não sabia se ia ou se ficava. Josiane só entrou no jogo depois que Newton saiu. E Emanuel saiu sem deixar saudades, pra variar. A final também foi equilibradíssima, quase que não deu pro Max. E no fim, se Ana era a favorita, tanto faria se vencesse Max ou Priscila, coisas de BBB.

O 10 ainda tem muita água pra rolar, mas vem tendo seus tristes momentos, como essa Máfia que o assola. Já saiu a preguiça da Jose, a quase-nulidade de Ana Marcela, a aprendiz de Jigsaw e antagônica Tessália, o bad boy precipitado Alex e a meio-que-injustiçada Morango. O que ainda vai acontecer, só o futuro mostrará; tomara que ainda dê tempo de esquecerem um pouco desse utópico favoritismo de um ex-BBB, e comecem a ver o BBB10 como um BBB10 DE VERDADE, sem fantasmas.

2 comentários:

  1. Zé!!!

    Amei!!! E quase concordei com tudo......hehehehe

    Você só esqueceu da maior de todas as sacadas de Zeus! Sim, porque apesar da gente criticar muito as edições, enquetes, votações e etc....as vezes eles acertam.

    E acertaram quando, no ano 6, introduziram na casa os gêmeos baianos, engraçadíssimo, alegres e muito animados. Aquela foi a maior sacada de todos os BBBs para mim. Mais do que a criação do Anjo, Big Fone, estalecas e todas as outras mudanças e adaptações que foram feitas ao longo dos anos.

    No mais....vamos ver cobra comendo cobra, após a eliminação do G4 e a permanência na casa dos mafiosos comandados por Dourado e Lia.

    Abraços!
    Sil

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  2. Eita, Sil, e esqueci tb do Léo sendo eliminado pelo Quarto Branco no BBB9... A trairagem de Newton ali foi horrível, pior que Morango com Serginho, hehe

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