segunda-feira, 22 de março de 2010

Especial BBB - O Aniversário do Protagonista


Hoje, 22 de Março, é aniversário deste moço ae. Marcelo Arantes, uma das figuras mais polêmicas de todas as edições do Big Brother Brasil faz 34 anos, e o Potocas presta uma pequena homenagem ao Doutor que nem Freud conseguiria explicar...
.
.
Sim, confesso que torci por este rapaz. Foi uma torcida árdua, permeada de preconceitos e pré-conceitos, onde poucos conseguiam entender porque um cara tão impulsivo e "fala-na-cara" conseguia ter torcida. Uai, simples - porque ele tinha coragem de falar na cara e precisava de dois minutos pra mostrar como uma pessoa não tem personalidade, quando não consegue mais segurar sua máscara. E assim, até sua (injusta) saída do BBB8, Marcelo mostrou que o povo ainda tem medo de torcer por quem não fica fazendo joguinhos bestas e fingindo personagem.
.
.
Ele confessou sua homossexualidade e pronto - pra uns ele queria ser o novo Jean Willys; pros metidos a conservadores não podia torcer pra um gay. Enfim, cabecinhas à parte, independente de opção sexual, o Doutor mostrava uma figura interessante e antagônica, quase uma Tina BBB2 sem bater panelas - ele usava de certa altivez e era taxativo, dando um tempo para a pessoa falar e se explicar. E se estourasse aquele tempo, sem convencer... pobre alma, já mostrava a fraqueza diante de uma situação de pressão.
.
.
Ele era o companheiro fiel de Gyselle, mas que teve seu momento Serginho BBB10 (ou Serginho que teve seu momento Marcelo??) quando meio que se apaixonou pela amiga e parceira. E nem ela escapava de alguns momentos de explosão, afinal Marcelo vivia uma pressão em certo momento do jogo, era momento de perceber que a batata estava assando - mas quem conduzia o fogo era o público.
.
.
Do menino que ganha a chance de ver o Rei Roberto, ao vilão que quase protagoniza uma briga de socos e pontapés com o bad boy Fernando. Do conselheiro de Natália (o sotaque caipira que chamava o "Doutor Marcelo"), ao impulsivo duelista e suas farpas, que a gente comemorava quando eram disparadas às pessoas que só faziam transformar um jogo num Circo sem-graça (tipo Thati Bione).
.
.
E no dia de sua saída, Bial lamentava em dizer que o BBB8 perdia o seu Protagonista. Claro, Pedro Bial está calejado, ele sim sabe enxergar quem faz a roda do BBB girar. E tanto que depois que Marcelo saiu, o jogo virou um marasmo, um antro de moscas-sonolentas. E no fim até venceu quem pouco merecia...
.
.
Antes do jogo ele dizia que ia tentar se comportar, moderar seu jeito explosivo - não deu, mas fez a coisa fluir e ganhar gás. Mineiro de Beraba, torce pro Galo, teve inda e vinda até se formar médico em sua terra natal, e até pra São Paulo ele veio tentar jornalismo. E quem o acompanha no Twitter vê que ele não vai pras baladas à noite, e sim "tuita" lá de seu aparelho no plantão de clínico geral. É uma figura que a gente só aprende a se divertir e admirar se lembrar que "de médico e louco, todo mundo tem um pouco"...
.
.
Parabéns, Doutor Marcelo. Saúde e paz, o resto......

sábado, 13 de março de 2010

Especial UM - Vida e Morte de uma Revista

Em Novembro de 2004 surgia nas bancas uma nova revista da Editora Símbolo, que vinha para buscar seu lugar no mercado das reivistas masculinas, tentando ameaçar o reinado confortável da revista VIP. Nascia, então, a era da UM - Universo Masculino, lançada pela Editora Símbolo.

Logo na primeira edição (na primeira foto do post, à esquerda, em destaque) a revista já trazia a bela Ellen Jabour, uma das estreantes em ensaios sensuais para revistas masculinas. Percebia-se um projeto interessante e levemente sofisticado, com direito a matérias de todos os tipos e assuntos, praticamente o que já se encontrava na VIP.
Já pelo belo logo percebia-se a vontade de ser grande, em letras prateadas. E os ensaios eram belos e sensuais na medida certa, ainda contando com a colaboração de grandes fotógrafos, como JR Duran, Jorge Bispo, Pastorello, André Schiliró, Jairo Goldflus, entre outros. Os primeiros ensaios foram assinados por Gui Paganini, que os fez com competência. E o terceiro trazia Daniel Mattar, que foi responsável por muitos outros no decorrer da história da revista.

Atualmente a revista encontra-se em sua 60ª edição, que traz a modelo e apresentadora Bárbara Thomaz, em ensaio fotografado por André Schiriló.
Até a 45ª edição a revista manteve o mesmo projeto gráfico e o mesmo logo na capa. Esta edição que marcou a era mais "brilhante" da revista trazia a belíssima Giovanna Ewbank, em capa e ensaio espetaculares. Ensaio feito por Danilo Borges, que pode escrever no currículo um dos melhores ensaios destas 60 edições de UM.
Como começaremos a ver, teremos mais abaixo edição por edição, escrito detalhadamente (estrela de capa, fotógrafo e comentário) como foi cada UM, da 1 até a 60. Como poderemos perceber, até mais ou menos a 50ª edição, que trouxe a bela Jaque Khury, a revista manteve uma bela caminhada, permeada por acertos e erros, como qualquer publicação. Era bonito de se ver as estrelas que passavam pelas páginas da revista, verdadeiras beldades e algumas que escolheram a publicação para realizarem seus primeiros ensaios sensuais.

No caso, a segunda foto do post é uma destas "estreantes" de ensaios, Isabella Fiorentino, num momento até inspirado. Assim como Danielle Suzuki, Luma Costa e a própria Giovanna Ewbank.
Além disso pudemos contemplar momentos inesquecíveis e inspiradíssimos, como o ensaio de Letícia Spiller, com belas fotos (como podemos ver mais abaixo, logo após a foto de Galisteu) assinadas por Duran; ou então ver divas como Adriane Galisteu, Luiza Brunet, Isabel Filliardis, Maria Paula, ou as "favoritas", como Juliana Knust, Karina Bacchi, Gabriela Duarte, Daniela Sarahyba, Letícia Birkheuer, entre tantas outras. Até algumas ex-BBBs passaram por aqui, mas a UM ainda escolheu as melhores, como Mariana Felício, Grazzi e Sabrina Sato.

Alguns ensaios primavam pela beleza e até ousadia de fotos prateadas, incríveis, e que davam um nível a mais à revista. Claro que a VIP dificilmente seria batida, pela tradição da Abril e tal, mas a UM sabia que podia clamar pelo seu pedaço nas prateleiras e no coração do leitor mais fiel de revistas do gênero.

Ainda pudemos acompanhar uma saudável competição, quando costumavam comparar de dizer quais eram as beldades que a UM conseguiu e a VIP não. E realmente às vezes era admirável ver a importância de UM no mercado, quando estrelas como Suzuki e Fiorentino preferiram a revista da Símbolo à da Abril.

E agora, com quase 6 anos de estrada, a revista saboreou momentos inesquecíveis, como estas fotos postadas aqui, até ali a de Giovanna Ewbank. Fotos e estrelas que foram dando destaque e solidez à revista, que teve tudo pra ser a nova VIP das bancas.
Ainda com a chegada da Maxim, a coisa começou a ficar complicada. E mais abaixo conheceremos o momento que a revista UM começou a conhecer uma triste derrocada.

Acompanhemos, em detalhes, como foi cada edição, da nº 1, de Novembro de 2004, até a nº 60, de Março deste ano:
> Edição 1 - Ellen Jabour por Gui Paganini = A estréia é sempre aguardada com ansiedade e aquele friozinho na barriga. Mas a primeira foi legal e completa, deu pra começar a perceber o que era a UM. E Ellen nos brindou com sua beleza em um ensaio de cores e prata, muito bonito por sinal
> Edição 2 - Ana Luiza Castro por Gui Paganini = A morena era praxe de ensaios sensuais, e aqui fez um ensaio bonito, nem tanto ousado, mas uma capa de tirar o fôlego...
> Edição 3 - Joana Balaguer por Daniel Mattar = A bela vilãzinha de Malhação apareceu no momento em que era a novidade na telinha, e fez um ensaio lindo demais de se ver
> Edição 4 - Adriane Galisteu por Gui Paganini = Hotel de luxo, ensaio levemente ousado, e mostrando que uma rainha nunca perde a majestade
> Edição 5 - Daniela Sarahyba por JR Duran = Ainda com 20 aninhos a bela modelo marcava a estréia de Duran na UM - e o ensaio ficou lindo e provocante, como não poderia deixar de ser
> Edição 6 - Juliana Knust por Gui Paganini = A bela morena apareceu em poucas e belas fotos, aproveitando o gancho de seu sucesso em América
> Edição 7 - Letícia Spiller por JR Duran = Duran fez história com uma deusa e um ensaio cheirando à obra de arte. UM ganhava altos ares de sofisticação
> Edição 8 - Fernanda Paes Leme por Daniel Mattar = Também na época do sucesso em América, Fernanda mostrou toda sua beleza e encanto em um generoso ensaio
> Edição 9 - Carol Castro por JR Duran = Se a VIP desperdiçou, a UM pegou e fez um dos melhores ensaios de todas as edições. Fotos sensuais ao extremo
> Edição 10 - Letícia Birkheuer por André Schiliró = Ela é linda, todos adoram admirar seus belos olhos verdes. Mas a UM também não conseguiu passar de um ensaio de moda com a belíssima modelo...
> Edição 11 - Luciana Gimenez por André Schiliró = Agora sim André conseguiu fazer algo realmente sensual e um tanto mais ousado com uma bela estrela. Gimenez é praxe
> Edição 12 - Camila Rodrigues por Vicente de Paulo = A estréia da bela e meiga atriz, que também estreava em novelas (América), e fez um ensaio lindo, mas que não vimos seu bumbum. Só na capa...
> Edição 13 - Gabriela Duarte por Jairo Goldflus = Todos nós sabemos que Gabi é sofisticada, linda e da alta estirpe - mas ensaio assim, só na Moda Moldes e olhe lá. Muita roupa, sofisticação, mas zero de sensualidade
> Edição 14 - Fernanda de Freitas por André Schiliró = A lindinha sósia de Débora Secco mostrou sua beleza num ensaio insequecível. Era a certinha de Bang Bang, que aqui ficou toda erradinha - ainda bem!
> Edição 15 - Daniele Winitz por André Schiliró = Na mesma onda do ensaio de Gabriela Duarte, a despedida de solteiro da atriz foi um tanto melancólica...
> Edição 16 - Isabel Filiardis por Mauri Granado = Muito belo e sensual, marcou a primeira capa com uma afro-descendente. Bonito demais
> Edição 17 - Maryeva por Angelo Pastorello = Outra praxe de ensaios sensuais, aqui a bela ganhou um ensaio de tons escuros e muita sensualidade
> Edição 18 - Carolina Magalhães por Jairo Goldflus = Muito bom ver uma gata dessas em capa de revista. E ainda com um ensaio lindo, à altura de sua beleza
> Edição 19 - Sabrina Sato por Alex Korokouvas = A primeira ex-BBB na capa da UM e a primeira japa, Sato fez o certo, mas sem muitas novidades
> Edição 20 - Ticiane Pinheiro por Mauri Granado = Um ensaio belo mas faltando até um pouco mais de ousadia. Mas deu pra passar.
> Edição 21 - Karina Bacchi por Danilo Borges = Primeiro ensaio de Karina pra UM, e ainda fomos presenteados com a versão morena da bela "bocão"
> Edição 22 - Babi por Danilo Borges = Na capa dizia que era o melhor show de Babi e 14 páginas de um ensaio espetacular - e foi mesmo
> Edição 23 - Caroline Bittencourt por André Schiliró = A modelo dos buxixos na mídia e até em cega comparação com Cicarelli, fez bonito em um ensaio sensualmente casual
> Edição 24 - Luciana Vendramini por Priscila Prade = Mulher de câmera na mão parece ter o dom de fazer verdadeiros ensaios sensuais femininos. Sorte de Luciana - e nossa, claro
> Edição 25 - Isabela Fiorentino por Pedro Molinos = Estréia de uma supermodel em ensaio sensual merecia um pouco mais. E a modelo não parecia muito à vontade...
> Edição 26 - Carla Lamarca por Allard = A loura lindinha da MTV é a queridinha da UM - e eles souberam muito bem tratar a bela em seus ensaios
> Edição 27 - Juliana Baroni por Jorge Bispo = O primeiro de Bispo e mandou bem com a ruivinha, que mais tarde faria um ensaio-preguiça na VIP...
> Edição 28 - Nathalia Rodrigues por Jorge Bispo = Bispo continuou e mandou bem de novo com outra queridinha da UM - a atriz se entregou ao ensaio e fez bonito!
> Edição 29 - Raica por Danilo Borges = Quando todos pensam que as modelos "top" já não têm muito o que mostrar, a UM mostra que estamos errados. Ponto pra bela Raica...
> Edição 30 - Lavínia Vlasak por André Wanderley = A toda certinha da Lavínia mostrou porque é tão queridinha (argh, poeminha não!!). Mas a concorrente fez melhor, hein...
> Edição 31 - Mariana Felício por Jorge Bispo = A segunda ex-BBB a sair na capa ganhou ensaio histórico e de babar! Bispo inspirado rende horrores!!
> Edição 32 - Grazi por Tarciso de Lima = Quase fechando a cota de ex-BBBs, Grazi já brilhava na Globo, mas aqui caiu em um ensaio nada inspirado, saião não pode!
> Edição 33 - Daniele Suzuki por Felipe Lessa = A primeira vez de Suzuki e de Lessa só não foi melhor porque economizaram nas fotos. Assim não dá!
> Edição 34 - Gisele Itié por Luis Crispino = Crispino aproveitou o auge da atriz e fez um ensaio na medida para Gisele
> Edição 35 - Luma Costa por Rodrigo Lopes = A mocinha de 19 anos fez um ensaio de gente grande, com ares de moleca muy sensual...
> Edição 36 - Maria Paula por Marcelo Faustini = A musa do Casseta é o eterno objeto de desejo dos marmanjos, e Faustini aproveitou bem o ensaio com a bela
> Edição 37 - Luize Altenhofen por Danilo Borges = Aniversário de 3 anos com ensaio de pouquíssimas páginas, ainda com uma louraça dessas? Virou festinha de próbis, faltou mais páginas e mais ousadia na "festa"!
> Edição 38 - Luiza Brunet por Danilo Borges = Eterna musa e diva, Brunet mostrou neste ensaio por que (faltou, talvez, acender um pouco mais a luz...)
> Edição 39 - Monique Alfradique por Danilo Borges = É, a VIP se esqueceu que quem deu primeiro foi a UM - e aqui a lourinha fez até um pouco melhor, vá...
> Edição 40 - Ana Luiza Castro por Danilo Borges = E não é que a segunda vez foi melhor? Ana Luiza nunca é demais, e consegue surpreender a cada ensaio

> Edição 41 - Débora Nascimento por Valério Trabanco = A primeira vez de dois talentos não podia resultar em outra coisa, senão em mais um belíssimo ensaio em UM
> Edição 42 - Fernanda Souza por Danilo Borges = Eterno objeto de desejo dos homens, a ex-Chiquitita encarnou uma dona-de-casa que faria qualquer marido nunca mais sair pra trabalhar
> Edição 43 - Ellen Rocche por Danilo Borges = A loura brilha em qualquer ensaio, e aqui só não brilhou mais porque, mais uma vez, tivemos economia de páginas
> Edição 44 - Karina Bacchi por Danilo Borges = A segunda vez de Karina, agora louríssima, foi de poucas páginas e pouca novidade. Mas sempre bela...
> Edição 45 - Giovanna Ewbank por Danilo Borges = Pra fechar com chave de ouro o estilo tradicional de anos da UM, um ensaio sem preguiça, lindo, e com ares de grandeza
> Edição 46 - Cinthia Moura por Rogério Mesquita = Muito mais páginas, um projeto de ousadia e inovação, mas... diminuiu drasticamente o espaço para ensaios. Cinthia Moura não empolgou tanto quanto o esperado
> Edição 47 - Nathalia Rodrigues por Danilo Borges = Nada como a edição seguinte para tentar justificar as mudanças. Até que melhorou, ainda mais com a queridinha Nathalia de volta, ainda mais quente e provocante
> Edição 48 - Ellen Jabour por Dede Fedrizzi = 4 anos e mais uma vez a festinha de próbis. O ensaio com Ellen era mesmo pra UM ou pra uma revista super-comportada de moda? Nunca se viu tanta roupa e tanta falta de ousadia
> Edição 49 - Nívea Stelmann por Lailson Santos = Os sinais de cansaço e apatia começaram a ficar visíveis na UM. Aqui, Nívea pouco empolgou ante tanta ênfase na chamada
> Edição 50 - Jaque Khury por Angelo Pastorello = Encerrava-se aqui, ainda dando umas edições de lambuja, o ciclo mais inspirado e brilhante de UM. A revista, nesta 50ª edição, ainda teve um ensaio muito sensual com a fogosa - e última - ex-BBB a posar nesta fase. Só que já se percebia o desgaste, que será tristemente explorado na sequência. Preparem as flores e as velas...
.
.
--- A MORTE DE UM ---
.
.
.
A partir da 51ª edição algo começou a dar muito errado na vida de UM. A revista começou a perder seu brilho, começou a cair em capas e ensaios desastrosos. E mesmo quando conseguia A gata, melava com tudo. Abaixo, em 10 edições, vamos ver como aconteceu a trágica morte de uma revista que nasceu para enfrentar as grandes. Quem sabe não temos uma ressurreição?


> Edição 51 - Juliana Salimeni = Ter uma linda Panicat destas, Pastorello, e de repente o ensaio cair em uma tristeza agonizante de tons cinzentos, lembrando um dia monótono de chuva em casa. Luvinha? Cor alterada na capa? Ficou brega, e pouco se notou da gostosura de Ju.

> Edição 52 - Monica Apor = A "congelada" da Playboy passou desapercebida nas bancas e na história dos ensaios sensuais. Pastorello não segurou a peteca e mais uma vez pecou nos tons cinza-amarelados e no cenário da xêpa. Preguiçoso e feínho o ensaio. Desperdício de estrela de capa.

> Edição 53 - Daniela Albuquerque = A apresentadora fiel do Dr. Hollywood até fez um ensaio legalzinho, bonitinho, sensualzinho. Não é muito "inho", não?!


> Edição 54 - Luciele di Camargo = Pastorello realmente não teve vida fácil, assim como Danilo Borges teve nos tempos áureos de UM. Agora, a ex-A Fazenda encarnou uma pin-up que fez um ensaio go-down. Sem brilho e sem ... nada.

> Edição 55 - Mirella Santos = Meu Deus, que capa é essa? Parece revista de fofoca ou de supermercado de esquina. Máximo Jr não conseguiu nem o mínimo em um ensaio que fez a gente pensar - Mirella já deu o que tinha que dar. E ainda ficou feio o ensaio, deprimente.

> Edição 56 - Shakira = A capa é bonita, mas quando você vai ver o ensaio principal... senta, chora e joga mais terra no caixão. Aqui mostrou-se uma tristeza total e súbita, com uma proposta toda errada ao colocar "Shakira e as 10 mulheres mais desejadas do planeta". E desde quando a gente quer ver fotos tão chulas e mal escolhidas, já que as beldades são tão desejadas assim? Triste.

> Edição 57 - Monique Luchese = Quem vê desacredita que esta é mais uma edição de aniversário. De novo?? 5 anos e ainda não aprendeu a fazer festa. A capa até deu um caldo, mas ganhou uma bola de bilhar feia demais dos "5 anos". E o ensaio... Tá, Monique é bonitinha, tudo, mas pra que apelar tanto? Ficou longe de um ensaio de bom gosto da UM antiga...


> Edição 58 - Carla Lamarca = Em meio ao furacão às vezes vemos a bonança. Só Carla mesmo, a queridinha da UM, pra dar um respiro à revista. O ensaio voltou aos bons tempos, era uma pontinha de esperança que a UM podia voltar a ser feliz. Mas...

> Edição 59 - Tania Oliveira = ... toda a expectativa de melhora caiu por terra. E ainda pisaram em cima! Jesus, o que fizeram com Tania?? Começa pela capa horrenda, bundão e corpo compacto, maquiagem de Dia das Bruxas, cabelo de Elvira e disposição de chamadas pior que encarte do mercadinho Juquinha. E o ensaio?? Bruno Pavão deve ter tirado as fotos de olhos fechados, e a produção deve ter pensado que era pra fazer ensaio de Halloween. Resultado - Tania virou uma pobre zumbi unsexy, com cabelo de Elvira, a Rainha das Trevas. Deu muito medo!

> Edição 60 - Bárbara Thomaz = Quem vê essa capa, essa lindeza, sem ter visto a edição, pode achar que aí sim a revista voltou a ser feliz. Não! Não! Não!!!! Como diria Britney, "Oops, THEY did it again!" - chamaram Schiliró, pegaram a beldade ruiva da Thomaz, mas fizeram um ensaio que só faria inveja ao catálogo de moda da C&A. Enfim, o desperdício foi tanto que Bárbara caiu no lugar errado na hora que era pra ser certa. Faiô!
.
Enfim, esse post mostra a trajetória das primeiras 60 edições da Universo Masculino, uma revista que começou com ares de grandeza, mas atualmente anda pecando com ares de preguiça e tristeza.
Se a revista vai conseguir se reerguer - só o tempo dirá. Por enquanto, ainda nos resta chorar e lamentar...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Filosofia do Macaco


Fiz um Twitter. Não sou famoso. O que faço?
Vou seguir só gente famosa = Xuxa, Pelé, Justus, Hebe, Supla, Vesgo e Hello Kitty
Já tenho dois seguidores = @SanduichedoRambo e @twitteranuncios
Falei com a Xuxa hoje e ela não me respondeu. Apenas me respondeu o @teletubbies_fake
Não tenho o que falar. Disse que comi duas bananas, filosofei Caetano e contei duas mentiras
Comecei a seguir @MacacaChita, parece legal. Parei de seguir a Hebe
Recebi um twitt do @twitteranuncios = Enlarge your pennis - o link era vírus
Mandei um twitt pra @MacacaChita. Ela não me respondeu
Falei com a Xuxa de novo e de novo, nada. Parei de seguir a loura.
Ganhei 3 novos seguidores: @bananaboat @peixebolagato e @reboleichom_feique
Comecei a seguir @GeysiArruda @NellyFurtado e @tarzansemjane
1 new tweet = MacacaChita @chimpanZé Tem banana pra macaca?
Parei de seguir @MacacaChita, muito oferecida.
Sozinho, copiei trechos de Macbeth, colei trechos de "I Will Survive" e twittei Pelé
Pelé não me respondeu. Parei de seguir.
Saí do Twitter hoje.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Twitt me, I'm famous!! - Manhê, virei uma subceleb's!!


Hoje em dia parece que o mundo cansou de ficar no anonimato. Ainda mais quando existem ferramentas que dão aquele empurrãozinho para, de certa forma, destacar a pessoa; a mesma deixa o limbo da "cadeia celebrital" (don't copy, I invented it...) e passa a não ser mais um zé-ninguém na multidão.

Dado este primeiro passo, a pessoa precisa usar bem esta ferramente que o mundo lhe ofereceu e já tentar alcançar um andar mais importante na cadeia, o nicho das "subcelebridades", ou se preferir, um termo mais descolado e hype = SUBCELEB'S!

Uma subcelebridade nada mais é do que uma pessoa que pensa que é famosa, pensa que pode mais que os outros na mídia, mas na verdade é apenas um aprendiz de celebridade. Um andar abaixo do nicho das "celebridades", uma subceleb's tem até uma babagem que a faz popular e destacada, sejam milhares de seguidores no Twitter, ou "Perfil Lotado" no Orkut; ou até mesmo cargos importantes na TV, sites, revistas e afins.

Atualmente, mais precisamente nos idos de 2002, veio um projeto de cobaias perfeito para formar com louvor - e não é nem faculdade renomada pelo MEC - subceleb's de alta estirpe = Big Brother Brasil. Sim, amiguinhos, um BBB é capaz de transformar meros mortais em meros objetos celebritais da Mídia. Basicamente, se fosse um desenho de Looney Tunes, pega-se a pessoa, abre a cachola, tira parte dos neurônios, desprograma a vida-comum e prepara para uma jornada digna de hamsters de luxo. O público finge que detesta mas adora, o Bial adora e a Globo faz plim-plim parecer toque de caixa registradora, faturando mais que políticos e suas cuecas.

Há exceções no mundo BBB. Grazi Massafera mostrou mais que um rosto bonito e virou uma celebridade, assim como Sabrina Sato e Juliana Alves. Jean Willys é uma subceleb's de alta linhagem, pois ainda usa a cuca pra escrever, se expõe menos na telinha e tem lá seus seguidores. Tessália é um exemplo de subceleb's de alta octanagem, muito combustível mas pouca relação custoxbenefício. Xi, difícil entender? = É fácil. Ela já fez BBB, já fez Playboy. Agora vai ganhar mais seguidores-iludidos no Twitter, dando cada vez mais número e cada vez menos conteúdo. Ela fala algumas bobagens por dia, os seguidores dão aquela babadinha de ovo, e o dia acaba e ela vai dormir, arrotar e usar calcinha como qualquer outra menina. E têm uns como o Doutor Marcelo, ex-BBB 8. Ele é do tipo subceleb's de diversão desencanada - o cara tá ali pra falar o que quer, dar umas causadas, mas vê se ele ainda fica botando a cara barbada na tela da TV no meio desse povo? Fica mais light e menos "auê da fama doida".

Algumas ex-BBBs preferiram o status de subceleb's da periquita, quando tudo que conseguiram foi uma capa de revista masculina, grana no bolso e "back to ordinary life". Mas antes tiveram que fazer ponta no Zorra Total, ou tomar café com a Braga - faz parte. Ou então um ex-BBB consegue o pior desempenho na cadeia celebrital - voltar ao limbo! É o caso de pessoas que talvez você nem se lembre, mas um dia passaram por um BBB, e tiveram seus dias de sub-fama, como Moisés, Rita, Eduardo, Estela, Inês, Iran, Léa, Géris, e por aí vai...

Se não deu pra entrar no BBB, o jeito é apelar pro Orkut. Tipo, a pessoa conseguiu uma fama lá, uma manchete no jornal do bairro e de repente começa a ser adicionado por centenas de pessoas em pouco tempo - de repente o Perfil fica lotado, e cria o 1, 2, 3... Pronto. Mais de 2000 amigos. Só que vai analisar depois - dos 2457 amigos, conheço uns 200. O resto é só gente que me adicionou pra tentar inflar meu status de subceleb's - uau!

E o Twitter? Xi... Ali é onde as subceleb's têm feito a fama ainda mais, se achando no direito de escolher a dedo quem deve responder, quem deve retwittar, enfim.. mais fácil escolher aqueles que também cheiram a subceleb's! "Eu sigo a Xuxa!" - grande coisa, porque ela não te segue e nem quer saber de você, fio. Cuidado ao escolher quem você quer seguir, tente achar pessoas que ainda não tenham o rei na barriga e ainda se derretam por uma rasgação de seda. Tente mandar umas 5 mensagens quase que seguidas. Se não vier resposta, é porque você não serve pra participar da panelinha das subceleb's.

Mas isso não é um tiro no pé? Afinal é bom você conquistar fulanos e pessoas do limbo para ganhar pontinhos na sua carteira de subceleb's. Porque se você ficar só pagando pau para pessoas do seu próprio nicho, você nunca vai crescer. E corre o risco de descer de nível!

É legal ver meu amigo dizer o que fez no dia dele. Ele contou que comeu uma pizza com os amigos e eles quase tiveram um treco quando ele tomou Coca com o canudo no nariz. Putz, achei mais engraçado e nobre do que aquele subceleb's que colocou uma filosofia trabalhada e foi retwittado pelos hare-baba-ovos de plantão. E ele foi dormir sem nem saber direito o que aquele "fã" dele faz, se bem que isso nem deve ser importante. Alguns subceleb's se protegem em seus pedestais ou se fecham em copas, uma apatia disfarçada de auto-suficiência.

No mais, vamos tentar nos livrar do vício por subceleb's, muitas vezes involuntários. Até podem ter umas ou uns que valem a pena; mas se começarem a te deixar de lado sem querer e ficam ali, naquele devaneio ou monólogo de uma subceleb's da linhagem = eu tenho a fama. Ou você ajuda a alimentar, ou você segue sua vida normal que eu continuo maquiando a minha.

#ficaadica.

domingo, 7 de março de 2010

Especial Playboy + BBB = Elas não garantiram o milhão, mas...

Desde que começou, lá em 2002, o Big Brother Brasil virou uma febre, a maior aposta da Rede Globo e nosso maior vício. Ame ou odeie, fato é que o programa acaba sendo uma fábrica de sub-celebridades, e raros casos dão certo na mídia, como Grazzi, Juliana Alves e Sabrina.
Mas aqui nesse post é hora de analisar as musas do BBB segundo a Playboy, onde muitas garantiram o pé-de-meia, já que não deu pra garantir o milhão. Aliás, seria impossível ver alguma das únicas vencedoras saindo na Playboy, já que, segundo a frase genial, "mulher bonita não ganha BBB" - certo Cida e Mara?


As Pioneiras - Na verdade não, mas é que tem a Sexy. A concorrente foi a primeira a trazer uma ex-BBB na capa. Menos mal, já que era a Xaiane, a loura-piriguéte que o BamBam pegou antes da Maria Eugênia. Só tinha bunda, então a Playboy resolveu esperar até Maio de 2002 e colocar a Leka, a pioneira! A capa ficou sofrida, forçada, mas o ensaio foi muito bom. Em Setembro Manuela, a namorada do Mala, fez um ensaio da hora, chegou até a ser comparada com Britney - babamos pela Mamá. Playboy também fez vista grossa com Tarciana, outra piriguéte das brabas.. deixa pra lá.. Apenas pra ficar claro - o ano foi o mesmo, mas Leka era do BBB 1 e Manu do BBB 2. Assim como Xaiane era do 1 e Tarci-achando do 2.
Surge a Japa - 2003 ainda trouxe a ninfeta Thaís, que chegou a ser cobiçada pelo Cowboy. Fazia o tipo menininha bonitinha, meio ordinária, e fez um ensaio até que bom. Thaís era do BBB 2, a terceira da edição a posar nua. Do BBB3 saíram Joseane e Sabrina. Jose era a ex-Miss cheia de história dentro e fora da Casa, até provocar a saída (ou pelo menos ajudar) do programa - resultado: entre fatos e pataquadas, ela garantiu a capa da revista, num ensaio que faltou um tchan a mais. Já Sabrina Sato, a namorada do outro Mala no programa, saiu do BBB3 pra fama - descoberta pelo Pânico, até hoje é a musa dos caras e tá rindo à toa. Fez um belo ensaio, bela capa, e saiu depois em 2004, de Natal. Ainda em Novembro anteciparam uma BBB, a argentina Antonella saiu junto com a Samambaia. Mas a loura saíria sozinha no ano seguinte...
Economia e Tudo na Sexy - 2004 foi magro para a Playboy em termos de ex-BBBs, já que a Sexy levou 3, e sobrou apenas Antonella e seu ensaio-refugo pra não passar em branco. Juliana Lopes, Marcela e Tatiana acabaram na concorrente. E sobrou colocar Sabrina novamente em edição especial de Natal, muito boa por sinal.
A Primeira Grande Estrela - Grazi chegou perto do milhão, perdeu pro Jean, mas quem se importa? A loura linda e talentosa ganharia muito mais depois - foi estrela do primeiro aniversário de Playboy com ex-BBB, vendeu muito e virou atriz queridinha da Globo. Além de ganhar o mundo em outras dezenas de capas, comerciais e afins. Longe de todo esse holofote todo ficou a "india" Natália Nara, que veio em Abril. Assim como sua participação no BBB5, Natália fez um ensaio "apenas pra constar". Suas amigas piriguétes Tathy Rio e Karla saíram na Sexy - grandes coisas...
Duas, Mas Podia Ter Sido Só Uma - Em meio a tantas feínhas, o BBB6 rendeu duas edições apenas, e dois extremos - Roberta Brasil, a tubarão-martelo, e Mariana Felício, a verdadeira musa. Roberta fez ensaio pra constar, praxe; já Mariana gerou expectativa e quando saiu fez jus, "valeu a espera" mesmo! Parece que Léa, a motogirl saiu em um especial da Sexy, mas Deus me livre, melhor deixar pra lá.
Aniversário de Grego - 2007 viu um BBB colocando as manguinhas de fora e colocando já 3 ex-BBBs no mesmo ano, da mesma edição. Fani saiu em Abril, numa capa estranha, um ensaio "gostável". Carol Honório ganhou uma capa horrível em Maio, pobreza total, mas o ensaio foi interessante. Já em Agosto... Forçaram a barra elevando muito rápido e sem necessidade a caipira Íris Stefanelli - gerou polêmica entre os leitores fiéis da revista, e notou-se que a maioria não aprovou a "musa" de Aniversário. Hoje em dia ela virou apresentadora meia-boca do meia-boca Tv Fama.

BBBelas e Polêmicas - De um mesmo BBB saíram QUATRO capas em um só ano! 2008 trouxe musas e capas polêmicas. Jaque fez um ensaio belo e quente. Juliana Góes teve uma capa lindíssima e um ensaio com direito à externas, muito bom. Natália quase mostrou a perseguida na capa, causou muito furor e precisou de muita produção pro ensaio quente e até que bom. Já Gyselle ganhou uma capa horrenda, feita sabe-se lá em que programa chulo de imagens, mas um ensaio bom - e peludo (risos). Os meses foram, respectivamente - Março, Maio, Julho e Setembro.
Devassas! - BBB9 rendeu, em 2009, quatro capas e ainda um Aniversário. Michelle Costa abriu as atividades em Março, e teve direito à foto polêmica, com uma jóia ali no... fiofó! Josy, em Maio, rendeu uma correria para a edição sair a tempo - colocou silicone e mal deu tempo de cicatrizar ela já tava tirando as fotos - no fim saiu uma capa histórica e bela, e um ensaio com fotos de certa forma ousadas e interessantes. Fran saiu no mês seguinte num ensaio bonito mas pouco erótico, quase não vimos sua "perseguida"; a capa ficou ótima, pelo menos. Já no Aniversário um ensaio polêmico e devasso com a devassa-mór Priscila Pires. Capa legal, ensaio pra lá de fogueteiro. E em Outubro tivemos a bela Juliana Alves, que também foi big sister, mas fez mais sucesso como atriz da Globo - talentos à mostra!

Ainda está cedo para falarmos de 2010 e as musas do BBB10. Mas vai aí a primeirona, a dona da polêmica Tessália, the twittess. Méritos à parte, a capa deu o que falar, ganhou os louros e resta ainda ver seu ensaio e ver quais capas ainda teremos este ano.

Perdeu, Playboy - Ainda cabe aqui, então, relembrar quais a concorrente levou. Mas a maior perda está aí em cima - Flávia Vianna, linda, popular no BBB7, não levou capa da Playboy mas ganhou capão e ensaião da Sexy, quem diria.
Outras que Sexy levou = do BBB1 - Xaiane (abr/02) e Helena Louro (nov/03); BBB2 - Tarciana (set/02); BBB3 - Viviane (jun/03); BBB4 - Tatiana (mar/04), Juliana (jun/04) e Marcela (jul/04); BBB5 - Tathy Rio (abr/05) e Karla (jun/05); BBB7 - Flávia Vianna (mar/07); e pra constar, Rafaela Cardona, aquela "ajudante" de Pedro Bial, que falava telefones, chamadas e tals, saiu em Novembro de 2005.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Chupa essa manga! - Tess faz história na Playboy!

A moçoila com corpinho palito se deu mal no BBB10, mostrou que como jogadora é uma ótima twitteira, e agora vem pirar a cabeça dos marmanjos de plantão na edição de Março da Playboy:

Chupa essa manga, Tess! A edição sai no dia 9/3 e, segundo J R Duran, é um dos mais belos ensaios dos últimos tempos! Uia, quem diria!!

Capa histórica, polêmica, insinuante - Tess descobriu o caminho depois do vexame no programa que ela mesma considerava um lixo.
E, pra terminar, direto da coletiva da bela à Playboy:
Sorridente, Tessália se define: "Sou uma pessoa que não deixa passar boas oportunidades". A sorte é nossa!

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


TOP 15 # semana 25/2
1# You Could be Mine - Electrique
2# Undisclosed Desires - Muse
3# Put It In a Love Song - Alicia Keys f. Beyoncé
4# Spotlight (Scream) - Christina Aguilera
5# Hard - Rihanna
6# Monster - Lady GaGa
7# Fifteen - Taylor Swift
8# Brick by Boring Brick - Paramore
9# Tik Tok - Ke$ha
10# How Low - Ludacris
11# According to You - Orianthi
12# Grapes - The Black Eyed Peas
13# Try Sleeping With a Broken Heart - Alicia Keys
14# On Fire - Lil Wayne
15# Baby By Me - 50 Cent f. NeYo

Super Especial - Decifrando os BBBs



Já se foram praticamente 10 edições de BBBs e parece que o público ainda teima em tapar o sol com a peneira para alguns pontos e deixar que os julgamentos, na maioria precipitados, prevaleçam sobre um certo bom senso.

O fato se agrava quando não podemos confiar 100% na direção do programa. Nem Bial, que faz a linda do "líder à altura", parece concordar com tudo que acontece à sua volta, muitas vezes dando seus pitacos e impressões, seja implicita ou explicitamente. Nota-se isso no BBB10, haja vista de tantas dicas que ele deu na ocasião da liderança de Lia e a formação do Paredão que mandou Tessália embora. E será que realmente ele vem se satisfazendo com as eliminações de certos participantes, que podemos crer que foram até cedo demais? Será que Alex, Tessália, Morango, Elenita, já eram pra ter vazado, sendo que renderiam ainda mais fatos e bafos?

Não que os eliminados sejam realmente favoritos ou necessários, mas de repente podemos começar a sentir aquela carência de ação, de polêmica, quando tudo o que pode sobrar é "gente morta caindo ao chão", um marasmo sem fim até que enfim termine o programa. Exemplo disso foi na 7ª edição, quando Alemão foi o campeão; até a final vários "bonzinhos" e "legais" já haviam caído fora, e sobraram só os vilões, liderados por Alberto Cowboy (pra mim um dos piores vilões de BBB, tanto que fracassou feio em suas estratégias). Todos já sabiam o resultado óbvio, que seria a vitória do louro, mas foi engraçado ver massacres em paredões, lideranças e combinações inúteis. Carol Honório foi humilhada na Final, um vexame a ser lembrado.

Mas o pior exemplo de marasmo foi no BBB8, quando "o maior protagonista", segundo o próprio Bial, foi eliminado. Doutor Marcelo mostrou como o público ainda tem medo de quem é mais enérgico, e prefere defender os humildes e de bom coração, sendo que ali nem é o reality show da Hannah Montana ou algo ainda mais cândido... Será que realmente Marcelo precisava sair tão cedo? Sendo que o que sobrou foi um par de nerds - Tati e Marcos - e duas moscas-mortas de fachada, Gyselle e Rafinha, sendo que o feirante-emo ainda conseguiu levar o prêmio, quando a cajuína era disparada a favorita em várias enquetes. Vai entender. Foi patético assistir um programa com participantes tão inertes e chulos, e a oitava edição se arrastou mesmo até a Final. Deu preguiça.
Assim também aconteceu em outra edição de final triste, no BBB3. O povo teve medo de admirar um jogador nato, um cara estrategista e inteligente, tudo pra apoiar um ser insuportável cuja única estratégia era catar a Sabrina. Jean Massumi era pra ter sido o primeiro Jean a ser campeão do BBB, e nada seria mais justo. Enquanto isso Dhomini hipnotizava o público, sem mostrar qualquer estratégia convincente, a não ser se fazer de vítima ante a atitude e espírito de jogo do grupo adversário. Massumi pode ter se queimado com aliados como Harry, que era um atraso de vida. Mas sozinho ele iria longe, só que foi barrado pela apatia e falta de ambição do Poder Supremo de um BBB - o voto do público. Se houve fraude ou não, ninguém sabe. Mas que as edições já começavam a ficar mais tendenciosas, isso ficavam mesmo, quando Dhomini era apresentado como um mocinho perseguido, uma bobagem sem tamanho.
No BBB5 o público não teve medo e conseguiu uma das viradas mais espetaculares em paredões de todos os BBBs. Jean Willys virou o jogo contra Juliana aos 48 do segundo tempo, e ali decretou sua vitória, que só não parecia mais óbvia por causa de Grazzi, a ex-BBB que mais deu certo pós-reality. Jean meio que usou o preconceito a seu favor, quando claramente a turma do Dr G dava a entender que tinha algo contra o brother após saberem de sua opção sexual. Claro que a "Turma do Mal" tentou botar panos quentes, mas era evidente que Jean estava à margem do jogo e estratégia deles. Sendo assim, sobrou para a jovem Juliana dar lugar ao jogador de verdade, que usou armas que poucos têm capacidade de administrar - inteligência e carisma. Já a turma de Rogério... Um a um foram minados, como presas fáceis. Aline ostenta até hoje a maior rejeição em Paredões, levando uma lavada de 95% contra Grazzi - duro é saber como ela teve 5% contra.
Infelizmente Jean não está junto, na mesma edição que Marcelo Dourado. Aí queria ver se o lutador iria ter tanto ímpeto em arrotar sua homofobia e suas particularidade, já que pegou uma turma que não tem tanta firmeza e personalidade para encará-lo, como Dicésar, Serginho e Morango, que já fora eliminada.

Analisando BBBs, edição a edição, será que dá pra finalmente entender onde foi que deu algo errado?
No BBB1 tudo era novidade e pouco se tinha de respaldo para conduzir bem uma estratégia de jogo. Tanto que Marisa Orth nem segurou a peteca como apresentadora, e Caetano fez besteira logo na primeira prova do Líder. No decorrer as coisas iam perdendo o rumo, quando os confinados pareciam mais aqueles ratinhos brancos de laboratório, soltos em um compartimento onde eles são obrigados a se adaptar da forma mais vendada possível. Assim, tudo que ocorria era lamentável ou apático = a briga por uma lata de leite condensado, o drama de Leka, o romance de Serginho e Vanessa e o favoritismo de Kléber BamBam, o participante mais bizarro que já se viu. BamBam era o molecão simples, incapaz de seguir um script ou uma estratégia; dessa forma melancólica ele foi sendo deixado de lado pelo grupo, já que ele próprio forçava esta situação por não ter o que acrescentar ao povo. Isso se explicava nas brigas com outros brothers, até em pequenos pitis com André Gabeh, que foi o homossexual que não levantou bandeira e ficou na sua - até demais, porque chegou à final sem méritos. Enquanto BamBam era sendo moldado uma caricatura do programa, os outros participantes iam se queimando por si só, sem brilho e sem rumo, a não ser o rumo do ridículo. Vilóes no nível de Dick Vigarista, tais como Bruno, Cristiane (a mais barraqueira e baixo nível), Adriano (o metido a esperto), Estela (a deslocada, esquisita) e Xaiane (futilidade sem limites). Ainda existiam os mornos, sem muito a acrescentar, mas pouco destestáveis: Leka (a bulímica em crise), Vanessa (a boazinha chatinha), Serginho (o figura), Caetano (o burrinho) e Helena (a bela sem brilho). E no final, entre choros e bonecas, falta de neurônios e certa imbelicidade, Kléber BamBam levou os méritos, chegou ao prêmio máximo, e mostrou a que viera o Big Brother Brasil.

O BBB2 teve uma das participantes mais polêmicas e caricatas de todas as edições = Tina Soares, a bate-panelas. Não se sabe o que deu na cabeça da doida, mas ela perdeu o controle e surtou de tal maneira, que pela primeira vez um grupo se unia, quase 100%, para eliminar uma única participante com mais vêemencia. No fim ela saiu e a casa caiu, entrando num marasmo sem fim, apenas temperada com as sandices da aeromoça Cida e do romance chato e baboso de Manu e Thyrso, ainda numa fase triangular com o enrustido Fabrício. No mais, a edição foi tão apática que a vilã saiu e pouco se tinha a oferecer de conflitos internos e afins. Tivemos que nos deparar com a futilidade sem tamanho de Tarciana e Thaís, o pagodeiro Jeferson (que fez com Tarciana o que Tess e Michel apenas ficaram nos rumores...) e o galã-de-posto-de-gasolina Fernando. Ainda aguentamos a apatia e nulidade de Rita e Moisés. Já Thyrso virou o brother mais mala de todos os tempos, Manu a mais safada, Cida a mais louca e Rodrigo Cowboy o cara legal, mas sem graça, que conseguiu chegar ao prêmio máximo. Sonolência total, mas aí o vencedor foi menos patético que seu antecessor...

BBB3 foi aquela lástima Dhominical. Quando a Globo tinha chance de manipular direito e fazer média, dando o prêmio para a professorinha Elane, eles preferiram elevar a moral do mala-sem-alça, criando edições tendenciosas e transformando qualquer adversário dele em vilão cruel! Quem pagou o pato? O público, que teve que engolir tamanha falta de bom senso em um vencedor sem qualquer mérito. Jean Massumi perdeu com dignidade e saiu com a certeza que ele fez o certo e jogou com inteligência, ainda mais quando conseguiu desunir o casal - Sabrina devia estar sofrendo de carência extrema mesmo. Tamanha é a falta de senso de um brother quando tivemos o primeiro a desistir do programa - Dilson, o Mad Max, não suportou a pressão e pediu pra sair, tudo porque caiu na besteira de se apaixonar pela miss Joseane e não ser correspondido. Aliás a miss foi apática em sua participação, com muita beleza e pouco tempero - aí voltou no BBB10, numa regra maluca e insólita de Boninho em "ressuscitar" ex-BBBs; e no final das contas, Jose continuou a mesma de sempre, e foi a primeira eliminada com louvor! Nessa edição ainda tivemos participantes sem tempo de ser feliz, como a sarada Samantha e o sem-rumo Paulo; Juliana Alves só foi brilhar mesmo depois do programa, em novelas e na Playboy - aí sim mostrou seus talentos... Andréa criou a personagem Big Mother, por ser a mais velha e mãe, onde alguns viam um certo "aconchego" - mas ela dançou logo no jogo. Tipo mais mornos e amenos, como Marcelo, Alan, Emílio e Viviane não tinham muito brilho, apenas alguns barraquinhos e picuinhas light; Sabrina Sato só brilhou depois também, assim como Juliana, apesar de ter caído na besteira de fazer casal com o mala. Harry entrou para substituir Dilson, e se mostrou um ser da pior espécie, uma versão mais 'vudu' de Dourado - ele ajudou meio que a queimar a imagem de Massumi. Elane era a boazinha, a guerreira, mas perdeu a chance de ser mais feliz porque tinha Dhomini no meio do caminho. A edição foi melhor que as anteriores por trazer mais articulações e divisões, mas o final poderia ter sido bem melhor.

A quarta edição foi aquela que nos apresentou Dourado; era a primeira vez que o participante mais polêmico e dono dos holofotes na 10ª edição mostrava sua cara no reality. E que bom que pelo menos naquela época ele não usava tanta demagogia, hipocrisia, máscara e vilanice barata para se firmar no jogo - ali ele mostrou quem realmente era e foi eliminado por questão de preferências; mas pelo menos era um Dourado sem maquiagens e menos apelativo. Ainda ganhou destaque no romance conturbado com Juliana Lopes, a dona do bordão "Ninguém merece!", que de favorita foi sepultada injustamente pela manipulação mais descarada e absurda que a Globo pôde fazer. Além disso, Ju foi a responsável por um dos maiores barracos da história, quando entregou de bandeja a estratégia feminista de Marcela, e despertou a fúria da mesma e de sua fiel amiga Tati, a marombada. Por pouco não saiu porrada naquele dia, mas serviu pra esquentar logo de cara a edição - o resultado = Tati foi eliminada e tornou Juliana uma das grandes favoritas desde então, ainda recordista da edição de Paredões, vencendo todos (menos o da fase final) com maestria. Perdeu apenas para a manipulação Global, em fazer vencedora uma participante que entrou na casa através de sorteio. Ou seja, era uma forma de mostrar que aquela forma era eficaz e que Cida era a sortuda da vez! Cida entrou com Thiago, e desde que entraram no jogo transformaram a parte deles no típico "churrasco na laje" - era uma falta de postura, de decência, algo chulo e popularesco demais, uma apelação contra o bom senso. Ali também tivemos o primeiro participante a falecer, após o término do programa - Buba, o empresário dos patinhos e apaixonado, morreu dois anos depois por conta de um câncer no abdomen. No programa Buba sofria por saudades da namorada, e tinha até música de Beyoncé como tema (Dangerously In Love); teve a infelicidade de ir pro paredão justo contra Juliana. Antonela era mais uma estrangeira a participar, já que Serginho, do 1, era francês. A argentina era muy bella, mas muito sem noção; mesmo assim era querida por alguns participantes, e tinha um jeito espontâneo e alegre. A caricata Solange não levou o milhão, mas ganhou fama e polêmica por seu jeito simplório e povão-ao-extremo; durante uma prova de resistência ela assassinou a música We Are The World, do Michael, criando o hit "Iarnuou"; além disso protagonizou uma briga feia com Marcela durante uma festa, com troca de ofensas baixas e muitos erros de português, como "O pobrema é meu, a vida é minha"; além de ter tido um romance meio bizarro com o bizarro Rogério, o coveiro, que chegou a declarar que não achava a amada limpinha - eca! Eduardo era o mineiro chatinho, Géris foi a primeira fofoqueira leva-e-traz mais efetiva, e saiu odiada por muitos, Zulu era legal mas sem muito a que e Cristiano era chorão e também não levantou bandeira. Ainda por cima teve a famosa Lavanderia, onde a lavagem de roupa suja foi a coisa mais constrangedora já vista na TV brasileira até então - uma edição pra entrar na história! Sem esquecer, é claro, dos Superpobrinhos, mas prefiro nem comentar sobre essa lástima...

No BBB5 tivemos tudo aquilo já citado anteriormente, a maestria intelecta de Jean contra o amadorismo em vilanices de Doutor G e sua trupe. Quando Jean sobreviveu ao Paredão histórico contra a jovem chorona Ju, as coisas começaram a ferver, até culminar em uma divisão inevitável entre grupos. De um lado, Rogério tentava armar a melhor estratégia, para se livrar de Jean e a caricata Taty Pink; mas Doutor G mais parecia ser personagem dos episódios do Chapolin Colorado, já que contava com ajudantes nada carismáticos, fúteis no úrtimo e totalmente despreparados. Tinha a turminha das piriguetes, liderada por Tati Rio, e que contava com Natália e Karla, depois com Aline, a super-rejeitada. Os rapazes que tentaram ser vilóes também se deram mal, como Giuliano Cicarelli, Paulo André (o "PA"), e o espertíssimo Alan, que desistiu da turminha do mal para apoiar a turma de sua amada, a bela Grazzi. E do lado oposto, sobrava alegria e carisma, com Jean, Grazzi e Pink, além do japonês estranho Sammy e o apagadíssimo Marcos. A participante Marielza teve que desistir do programa por conta de um AVC. E também nessa edição nascia a Estaleca. No final valeu da esperteza bem empregada de Jean, que também se torna um dos recordistas de paredões.

O BBB6 foi marcado por mais uma estranha mudança de favoritismo em plena final. Lamentável, quando a Ma... Ma... Mariana Felício deixou de levar o prêmio merecido para dar lugar à caridade, quando resolveram tirar Mara da lama. Tocante demais, não?! Enfim, a edição marcou justamente por alguns fatos isolados, mas muitos destes passaram por Mariana, que chegou à final sem ir a um paredão sequer. O romance dela com o modelo Saullo despertou a inveja e despeito de Roberta (a do olhar tubarão-martelo) e a feiosa Léia. Depois teve que aguentar quando Roberta conseguiu ficar com o rapaz; enfrentou a inveja desenfreada de Léia, que saiu sem deixar saudades; quando começou um romance com Rafael, foi um dos maiores riscos que correu, já que o fim do romance despertou a fúria dos torcedores do pobre rapaz... A modelo e pescadora foi uma das mais belas e marcantes dos BBBs, e pode ser orgulhar de pelo menos ter sido a campeã moral. Ainda tivemos a divertida relação entre Rafael e o ranzinza Agustinho, a simplicidade monótona de Mara, a falsa-santidade de Thaís (pateticamente hipócrita), a rápida participação de mais uma Juliana, agora a Canabarro, que ainda teve um romance com o modelete Daniel (o oto); Quem não se lembra do bizarro monge Gustavo, chamado depois de Monge Cascão pela aversão ao banho? Além de ser meio lesado e insuportável. Ele teve um romance com Inês, que criou uma certa disputa pessoal com Carlão, um cara meio controverso, que protagonizou um dos Anjos mais polêmicos, ao imunizar justamente sua algoz - não colou. Iran era boa gente mas ficou inerte também. Enfim, a edição deu o que falar e infelizmente, como no BBB4, não teve a vencedora que merecia.

BBB7 foi mais um exemplo, quase a la BBB5 de como ser vilão realmente não ajuda. Mas a diferença é que a turma do oto Cowboy, o tenebroso Alberto, conseguiu mais façanhas do que o grupo de Doutor G. Primeiro que tudo começou com casal eliminado, e um deles voltando logo depois. Mais uma Juliana, agora a apagada, que nem teve chance de aparecer; já seu parceiro Airton voltou e logo se queimou, protagonizando briga feia com Alemão por conta de sunga branca e virando o Mutley perfeito de Alberto Vigarista. Antes de chegarmos aos mais interessantes, ainda tivemos os participantes apenas de praxe - Daniel, o carrancudo; Alan Pierre, vulgo Onde Está Wally?; Felipe Cobra, o vilão de filme C; Liane, a versão masculinizada de Ana Paula Arósio, um entojo; Bruno, o galã das meninas, o jogador fraquinho. Aí vamos relembrar casais - Fernando, o Justin, e Flávia criaram finalmente um casal simpático, agradável, tanto que os dois se casaram depois. Flávia dividia o favoritismo com Alemão, mas acabou num dos Paredões mais tristes da história, uma vitória do grupo de Alberto - Flávia só perderia mesmo num paredão contra o Alemão. Justin havia saído um pouco antes. Aí formou-se ainda o triângulo de gosto duvidoso, entre Diego, ìris (a sacoleira caipira) e Fani (a safadinha) - era um trio unido e sempre precisando se defender das empreitadas da Corja de Alberto, mas no final elas dançaram antes, e apenas Alemão sobreviveu. Assim a Corja que ainda tinha Alberto, Airton, Analy (a Dj que depois ficou com Wally), Carol e Bruna foi obrigada a ver um comendo o outro, e no fim Carol chegou mais longe e ficou muito longe de ser campeã, não resistindo ao favoritismo de Diego Alemão.

O BBB8 foi palco lá do maior protagonista e tal, exaltado por Marcelo Arantes. O erro de Marcelo foi ser Tina demais, explodir demais, sendo que o público não está preparado para esse jogo mais árduo. O doutor era inteligente, mas impulsivo demais - e foi julgado e eliminado, sendo que mal se via outro participante à altura de chegar tão longe, a não ser por um favoritismo menos ligado ao "jogo" em si (vide o vencedor, o emo de vitrine Rafinha). Com seu jeito brejeiro, a cajuína Gyselle era um tanto sossegada e apática. Viveu uma relação de amizade ferrenha com Marcelo, e despertou o desamor de Juliana Góes (mais uma Juliana, eita), que apresentou-se como uma bonequinha de luxo, e saiu também sem deixar muitas saudades. Ju, que era bonita demais, teve um romance com o garotão Alexandre, mas o casal pouco pôde fazer pra brilhar no jogo. Jogo esse que trouxe um Big Fone ameaçador, dono de paredões triplos e jogou Bianca na berlinda fatal! Além do Anjo, que agora dividia as atenções com o Monstro. Entre os participantes: Jaque Khury era a modelo conhecida, e ficou pouco, saiu mais por questão de sorte, onde ainda não haviam grandes favoritos; Rafael Memória era um alheio a tudo, e saiu por méritos, já que não servia para o jogo; Thalita, a filha de Nádia Lippi, era uma chata de marca maior, e saiu com a fama - ainda fazia duo com a esquisitóide Bianca, outra mala. Felipe queria ser o boa gente, mas era fraco também no jogo. Até a saída de Juliana, a gente viu que realmente saiu quem não faria tanta falta. Aí saiu o Dr. Marcelo e sobrou, pasmem, o grupo de pessoas mais chatas e sem-graças que já se teve notícia. O BBB8 acabava ali. Natália Cassarola era legalzinha, mas fez mais sucesso quando saiu na Playboy; Thati Bione era uma esquizofrênica, alucinada, chatonilda, queria ganhar as coisas no grito, no choro teatral e ainda se achava a engraçada, fazendo palhaçadas-bobocas com seu namoradinho, o marionético Marcos. Na final ficaram Gyselle, a até então favorita, e o emo Rafinha, que entrou no começo para substituir um participante que estava com problemas. A final foi apertadíssima, recorde de votos em BBBs, e acabou levando o rapaz, com méritos ou não. Ah, vale lembrar a grande briga entre Marcelo e Fernando, que quase acabou em violência física - um dos momentos mais tensos e marcantes!
Ainda fresco na memória o BBB9 também teve uma favorita de enquetes eliminada antes da hora. A recordista de paredões Ana foi uma das participantes mais controversas e interessantes de BBBs. Antes disso, a Casa sofreu uma injusta separação inicial, o que vai contra as regras naturais da separação de grupos, tão famosa no BBB5 e no 7. O muro criou dois grupos, e um deles logo caiu nas graças do público, um erro provocado pelo próprio criador do programa. Enfim, ainda tivemos a tal Casa de Vidro no shopping, que levou Josi e Emanuel para a casa principal, e a Vitrine que fez o mala-mór André e a dona-da-discórdia Maíra entrarem também. A edição, assim, teve um número dantesco de participantes - 18! Ainda tivemos dois participantes com mais de 50 anos, os confusos Norberto e Naiá. Nonô era chato e saiu logo; Naiá criou uma relação inédita entre "avó e neta" com a mimada Ana, e foi uma dupla polêmica. Quando Naiá saiu Ana foi aos prantos; mal sabia ela que nem sua vovó a suportava mais... A entrada de idosos no programa foi tão equivocada que depois vimos os resultados. O vilão da vez foi Newton, mas que era meio amador e dançou fácil. Quase violentou Josi, quando viu a amada entrando no jogo - lamentável. E a divisão de grupos fez com que um destes ganhasse força e ofuscasse os demais, quando o cerco se fechou entre Max, que viria no fim a ser o vencedor, Priscila, a gostosona preferida de Bial, Francine, que viveu o romance às turras com Max e quase bateu em Maíra, Flávio, o chato que perseguia a Ana, Milena, a piriguete e Ralf, o filho do Frank. Alguns ainda viram Ana reinar um pouco mais, sendo que Flávio foi o que mais se deu mal quando saiu contra a sister. Ainda tivemos a chata da Mirla, que não sabia se ia ou se ficava. Josiane só entrou no jogo depois que Newton saiu. E Emanuel saiu sem deixar saudades, pra variar. A final também foi equilibradíssima, quase que não deu pro Max. E no fim, se Ana era a favorita, tanto faria se vencesse Max ou Priscila, coisas de BBB.

O 10 ainda tem muita água pra rolar, mas vem tendo seus tristes momentos, como essa Máfia que o assola. Já saiu a preguiça da Jose, a quase-nulidade de Ana Marcela, a aprendiz de Jigsaw e antagônica Tessália, o bad boy precipitado Alex e a meio-que-injustiçada Morango. O que ainda vai acontecer, só o futuro mostrará; tomara que ainda dê tempo de esquecerem um pouco desse utópico favoritismo de um ex-BBB, e comecem a ver o BBB10 como um BBB10 DE VERDADE, sem fantasmas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Especial BBB10 - Quando a "Máfia" vai Acabar?


Antes de mais nada é meio incoerente alguém, na ânsia de justificar ou botar panos quentes pela torcida de alguém, dizer que o BBB é "apenas um programa" e que "não pode falar muito porque não conhece a pessoa, apenas o participante do programa". Pera lá...

1- Se o BBB fosse realmente "apenas um programa", nessa forma simplória e de baixo-entretenimento como é colocada, ele não mobilizaria centenas de comunidades de Orkut, milhares de posts em Twitter, mais de milhões e milhões de votos em Paredões e muito menos todo o lucro que ele gera em receita. Além disso, ninguém assina Pay-Per-View ou fica todos os dias depois da novela das 8 acompanhando uma coisa em vão.
2- Se não conhecemos a pessoa de verdade ali então estamos diante de uma novela, de um seriado? As pessoas então seguem realmente um script, porque apenas em programas ensaiados é que temos personagens. No momentos em que Dourado diz uma coisa como esta:
 
"Ela foi covarde porque ela é mulher. Primeiro, porque ela sabe que eu não bato em mulher. Segundo, porque ela sabe que eu não posso agredir ninguém aqui no programa porque eu sou expulso. Mas a maneira como ela foi batendo no peito e apontando o dedo pra mim era pra mim ter quebrado o dedo dela e ter dado um monte de porrada e ter deixado ela desmaiada no hospital"

Pronto, acabei de conhecer o Dourado briguento, estourado e mau exemplo, daqueles que numa discussão fora do programa vai bater em alguém sem dó nem piedade. E como lembrou Morango ontem, após a eliminação, o lutador tem apenas mais músculos, é mais forte, só por isso ele intimida alguém.

Então, deixando de lado os panos quentes, vamos ver o que o Brasil está fazendo, criando um monstro, sendo que isso poderia ter sido evitado no primeiro Paredão que ele foi. Um cara que ao vivo, em Rede Nacional, fala a palavra "c*r*lho" dez vezes, chama os irmãos carinhosamente de FDP, sabendo que têm adolescentes vendo o programa, isso é demais! E se orgulhar de uma tatuagem, o símbolo da Suástica, que de cara remete ao Nazismo, isso é mais perigoso ainda.
Eu vejo sim o Dourado de verdade ali dentro. Em todo momento que ele age com seus verdadeiros instintos ele vira o vilão perfeito, sem máscaras. Quando ele bate palminhas na sala, dá aquela risada de bom moço ao vivo, tenta parecer gentil - aí ele tá usando máscara e tá sendo sim um personagem patético, coisa que muitos outros brothers não foram e pagaram caro por isso - mas pelo menos tiveram a HOMBRIDADE de se mostrarem, custasse o que custasse, dando a cara à tapa.

Homofóbico declarado, ele é capaz de levantar da mesa por causa de um papo sobre baladas gays. Que raio de crime é falar sobre isso? Ele não tem culhões, não é o machão convicto e seguro de si? Então que fosse um pouco mais decente e levasse na brincadeira, não deixasse Serginho parecer o vilão, o errado, o ser à margem da sociedade como ele ficou depois. Estamos em 2010 e esse papo de preconceito contra gays é mais ultrapassado que sei lá o que. Nem o homem das cavernas agiria assim. Se ele não aceita gays, lésbicas e afins, tudo bem, é um direito dele - mas a Política da Boa Vizinhança e o bom-senso não fazem mal a ninguém.

Mal sabe Dourado (sendo que isso ele sabe sim) que muitos heteros, até amigos dele, alunos e afins podem ser machos enrustidos. E aí, quer coisa mais hipócrita que essa? Por que batem tanto na tecla de que Alex e Eliéser são bi? Dourado, claro, foi em cima de quem já era assumido, Dicésar, Morango e Serginho, e só não comprou briga com o Brasil porque alguma coisa ainda está hipnotizando o povo, é triste saber que existe uma "Máfia Dourada".

O Brasil hoje em dia infelizmente ainda sofre com personagens antagônicos. Dourado se encaixa perfeitamente na idéia de que o errado pode dar certo, de que devemos dar uma chance às pessoas que apanharam da vida, que chegam agora, abrem um sorriso, forçam uma barra de boa gente e pronto - conquistaram nossos corações!! Me poupe, né. Tem gente que rala e sofre de verdade e vai passar a vida sem ganhar mais de 500 reais por ano. E talvez não se venderiam assim fácil num programa de TV, precisando mascarar, maquiar aqui e ali pra levar uma bolada e virar um hit no Brasil afora - falo da Dona Maria que acorda cedo e vai fazer faxina, ou o Seu Zé, o porteiro que trabalha de madrugada... não o ex-BBB arrependido (isso não lembra o Chaves, "volta o cão arrependido...").

Depois de tudo que tenho visto de Marcelo Dourado comecei a enxergar os outros participantes com outros olhos. Descobri que ali dentro, os REAIS participantes do BBB 10 (sim, porque esse rapaz é um ex-BBB 4, e tá de ganso nessa edição. Precisou que duas mulheres para entrar na casa - a tonta que se ralou por horas e a outra que o escolheu pra acompanhá-la...) são os que realmente merecem e precisam ser analisados. E todos podem ser injustamente ofuscados pelo Ganso do outro BBB.

Lia, a "Rainha-torta", é a pessoa que devemos analisar bem friamente, voltar as atenções. No começo ela era a fútil, a dançarina safada que ninguém botava fé. De repente ela deu uma guinada, começou a usar sua esperteza de raposa para se garantir no jogo. Mas ela tem um grave defeito - ela provoca demais e depois sai de vítima, além de só se aliar ou se aproximar de quem interessa. Toda vez que Bial dá uma dica ela corre pra aproveitar e mudar seu roteiro. Foi assim com Tessália, Serginho, Cacau, Morango e agora Dourado. Ela se aliar à Dourado podia queimá-la, mas já que ele ainda é queridinho do povo, ficou perfeito! Mas ela é do BBB 10, ela tem que ser mocinha ou vilã, despertar amores e desamores, não o ex-BBB. É isso que o povo tem que entender.

E não apelem mais para o lado físico para desfazer das pessoas. Falar do "bigode" da Morango foi uma maldade, uma falta de sutileza desnecessária (como as atrizes globais no Twitter, por exemplo). Se fosse dito apenas em tom de brincadeira, mas na ànsia de proteger o NeoHitler começaram a zuar mesmo a moça, e ainda via-se por aí o preconceito arcaico pelo fato dela ser lésbica. E chamar Dicésar de falso é chover no molhado. Ele não consegue ser falso porque ele acaba sempre falando demais, então o que parece falsidade é apenas uma fofoquinha de manicure, que qualquer mocinha faz e nem é execrada depois por causa disso. Ontem, 23/2, ele deu um exemplo de certa humildade ao ver sua família, um jeito simples, não tinha como ver maldade naquela pessoa. E se empolgava com as amigas Drag, ou seja, o cara quer ser feliz e mais nada, pelo menos não tem sangue nos olhos e vontade de bater em ninguém.
Fernanda e Cadu se perderam de certa forma no jogo porque não têm personalidade. Fernanda é aquela que vê um cachorro bravo, mas bem preso no quintal, claro. Aí ela vai, provoca, provoca.. quando o cachorro começa a se agitar e a latir ela sai correndo e se esconde, não encara mais. Depois fica falando mal do cachorro com a amiga no cantinho, mas quando o cachorro aparece na frente dela, ela é capaz de ir tentar acariciá-lo, pra não ficar mal com os donos do bicho. Deu pra entender? Ela é inerte, quase nula. Fica se segurando no grupo do Dourado, mas quando não sobrar mais ninguém do grupo do Michel, ela vai ser a primeira a ser sacrificada. Cadu é um garotão, meio bobão. Realmente tem um bom coração, coisa que Dourado poderia ser - músculos e bom caráter -... mas Cadu não sabe se segurar no jogo se não for segurando na barra da saia de Lia. Se Lia sair ele vai fazer o que? Perdeu o rumo do jogo e é marionete, não tem aquela explosão que um jogador precisa para si mesmo, como Lia e afins tem.

Eliéser não é flor que se cheire, e apesar de gritar com mulher ele não encostou em nenhuma, e não tem cara de quem vai bater mesmo, senão é capaz dele apanhar mais ainda... Nos embates com Maroca, Lena e Lia, ele se arriscou, se queimou, se expôs. Enquanto nosso Dourado espera ficar bêbado ou falar mansinho, fingindo, ou só disparar a metralhadora por trás. Ele foi mais "ameno" na frente da Morango. Se fosse homem de verdade, ele teria falado as coisas de quebrar dedo e mandar pro hospital na cara dela. Michel é tonto, inseguro, se perdeu desde o romance com Tessália, mas sabe enxergar os podres de outros participantes como se deve. Mas... Serginho é o que mais se expõe, e teve peito pra encarar Dourado, isso sim foi legal. Mas é muito perdido no jogo, não sabe se vai ou se fica, coisa de molecão mesmo.

Mas quem parece que tem tudo pra crescer é Cacau. Ela ontem ficou passada com a saída de Morango e viu certo que as coisas não andam bem. Passada a palhaçada do começo do romance com Eliéser, ela finalmente ganhou ares mais amenos e pode enxergar mais além no jogo e conseguir, quem sabe, desbancar a pose do Dourado. E Maroca, por fim, fala demais, leva e traz, X-9 disfarçada, como arrota Dourado, mas ele aceita. Vai entender...

Pra terminar esse livro..rs.. Vamos torcer para que algo melhor aconteça, depois desse baque do Paredão dos 77 Milhões. Talvez a saída de Morango tenha sido necessária, para acharem novas arestas. E se a galera atual da Casa de Luxo realmente se dissolver, aí veremos com o grupo do Puxadinho vai se comportar, quando um tiver que "comer" o outro - aí quero ver se vai continuar esse encanto todo com Dourado e companhia.

Segundo o ex-BBB Jean Willys - Misógino, machista e homofóbico. É a imagem que ele passa, então vamos ver quando o despertador vai tocar com mais intensidade e as pessoas vão acordar. Voltar atrás não é pecado, dependendo do caso é divino, não tenham medo. E não esqueçam que o BBB é um REALITY show, tem que enfatizar sempre - what you see is what you get!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estréia! - TOP 15 Semanal


É dia de estréia aqui no Blog, e coisa divertida que só - o Top 15 semanal de música. Toda Quinta postarei quais são as 15 músicas que mais bombaram em cada semana, de acordo com o que está rolando por aí de novidades, com algumas pitadas de gosto pessoal...
Mas o povo do blog também pode - e deve - participar, postando no Comentário seu próprio Top 15, e podemos comparar também.. E vale dar dicas de novidades, sobe e desce, enfim, tudo que for de valia.
Enjoy!


TOP 15 # semana 18/2


1# Undisclosed Desires - Muse
2# Put It In a Love Song - Alicia Keys f. Beyoncé
3# Spotlight (Scream) - Christina Aguilera
4# One Love - David Guetta f. Estelle
5# Telephone - Lady GaGa f. Beyoncé
6# Fifteen - Taylor Swift
7# Brick by Boring Brick - Paramore
8# Break - Three Days Grace
9# Bad Boys - Alexandra Burke f. FloRida
10# Tik Tok - Ke$ha
11# Tell Yer Mama - Norah Jones
12# Grapes - The Black Eyed Peas
13# Try Sleeping With a Broken Heart - Alicia Keys
14# Imma Star - Jeremih
15# Right Hand High - Kid Sister

domingo, 7 de fevereiro de 2010

As Divas de 2009 - Diversidade de Talentos


2009 foi o ano delas. Três estilos diferentes, três belezas diferentes, mas algo elas têm em comum - talento. Seja da forma que for, não importa se mais contido ou mais exagerado, mais puro ou mais rebolativo, mais natural ou mais arranjado - elas reinaram e encheram nossos olhos e ouvidos.
Taylor Swift foi a grata surpresa da vez. Dona de uma voz doce e um jeito meigo que até irrita, no bom sentido, a lourinha conquistou os holofotes e quatro Grammys. E ainda teve que aguentar Kanye West gansando sua conquista na premiação da MTV - o mico do rapper, a glória da musa country-pop. Desde que começou sua carreira Taylor sempre conquistou seus fãs com uma levada country, baladas leves e românticas. Mas foi em Fearless que, sem medo de ser feliz, a garota finalmente despontou para o mundo e conquistou seu merecido destaque. O hit de maior sucesso, You Belong With Me, teve ainda um belo clipe, que desbancou Beyoncé na premiação da MTV. Fifteen e Love Story também tiveram grande repercussão, e ainda White Horse e Teardrops On My Guitar justificaram tudo. E ainda justificaram Fearless deixando Beyoncé e GaGa para trás no Grammy.
Lady GaGa é o que podemos chamar de "show-woman"; dona de perfomances e figurinos brilhantemente bizarros, a nova diva do Pop conquistou rapidamente seu lugar nesse disputado mercado da música mundial. Ao contrário das musas do playback, GaGa, quando precisa, mostra que tem potencial para fazer ao vivo - vide Paparazzi no MTV Music Awards e a recente apresentação com Elton John no Grammy. A cantora usa e abusa de efeitos em suas músicas, mas é o estilo que escolheu e conquistou seu público - méritos, já que tudo isso levou a bela ao sucesso que tem. Talento, carisma, polêmica, mídia forte, estes são os atributos de Lady, que ameaça com estilo o reinado de Madonna e Spears no trono Pop.
Beyoncé dispensa apresentações e sua fama já a levou ao topo de premiações e paradas. Dona de uma voz poderosa e um estilo pra lá de rebolativo e corpulento, a ex-Destiny's Child mostra porque uma carreira-solo, às vezes, é totalmente necessária. Se já em seu ex-grupo ela ofuscava as outras meninas, meio que a "dona da bola", sozinha ela mostrou porque não precisava de companhia. Seus shows são verdadeiros fenômenos, até em São Paulo ela acredita ter feito o maior show de sua carreira - ela canta, dança, rebola, usa trechos de outras músicas de outras cantoras, conversa, relembra DC, enfim, e ainda consegue ter fôlego pra mais! Vencer 6 categorias do Grammy, mesmo lançando um álbum longe de ser o maior êxito de sua carreira, não é pra qualquer um, analisam-se os méritos. Quem imaginaria que uma música de moças solteiras iria ser o maior hit de 2009, ainda com um clipe simples, mas que foi mais imitado e "youtubeado" do que o Michael Jackson nos últimos tempos? Exageros à parte, a diva do R&B mostrou a que veio, ainda dando o ar da graça nas telonas, em sucessos como Dreamgirls, ou filmes da Globo, como Obsessiva. A fábrica de hits Beyoncé não deve parar tão cedo, e vamos aguardar o que ela traz em 2010 - que já começou com a histórica turnê no entusiasmado Brasil.
Mas...
No fim, qual das três seria a melhor? Não tem como eleger a melhor entre 3 fenômenos, mas acho que cada uma merece um destaque, uma definição especial:
- Taylor é poderosa ao dispensar efeitos e batidas, e escolher voz e violão; cantar com o coração, compor letras que falem de momentos e pessoas queridas, e fazer tudo isso brotar nas mais lindas canções;
- GaGa é a ousadia pura, a dona das batidas e dos refrões grudentos; clipes incríveis, singles que gastam o disco na balada, performances inusitadas e figurinos que desafiam o tradicionalismo do bom gosto - uma Lady às avessas, um fenômeno que veio pra abalar o Pop!
- Beyoncé é a dona dos hits, da voz que conquista e derrete; faz dançar ou vira trilha de namorico de portão - seja lá como atue, será sempre a diva que encanta as multidões.
Que se conservem estas, e que sempre venham as novas divas!