sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010


TOP 15 # semana 25/2
1# You Could be Mine - Electrique
2# Undisclosed Desires - Muse
3# Put It In a Love Song - Alicia Keys f. Beyoncé
4# Spotlight (Scream) - Christina Aguilera
5# Hard - Rihanna
6# Monster - Lady GaGa
7# Fifteen - Taylor Swift
8# Brick by Boring Brick - Paramore
9# Tik Tok - Ke$ha
10# How Low - Ludacris
11# According to You - Orianthi
12# Grapes - The Black Eyed Peas
13# Try Sleeping With a Broken Heart - Alicia Keys
14# On Fire - Lil Wayne
15# Baby By Me - 50 Cent f. NeYo

Super Especial - Decifrando os BBBs



Já se foram praticamente 10 edições de BBBs e parece que o público ainda teima em tapar o sol com a peneira para alguns pontos e deixar que os julgamentos, na maioria precipitados, prevaleçam sobre um certo bom senso.

O fato se agrava quando não podemos confiar 100% na direção do programa. Nem Bial, que faz a linda do "líder à altura", parece concordar com tudo que acontece à sua volta, muitas vezes dando seus pitacos e impressões, seja implicita ou explicitamente. Nota-se isso no BBB10, haja vista de tantas dicas que ele deu na ocasião da liderança de Lia e a formação do Paredão que mandou Tessália embora. E será que realmente ele vem se satisfazendo com as eliminações de certos participantes, que podemos crer que foram até cedo demais? Será que Alex, Tessália, Morango, Elenita, já eram pra ter vazado, sendo que renderiam ainda mais fatos e bafos?

Não que os eliminados sejam realmente favoritos ou necessários, mas de repente podemos começar a sentir aquela carência de ação, de polêmica, quando tudo o que pode sobrar é "gente morta caindo ao chão", um marasmo sem fim até que enfim termine o programa. Exemplo disso foi na 7ª edição, quando Alemão foi o campeão; até a final vários "bonzinhos" e "legais" já haviam caído fora, e sobraram só os vilões, liderados por Alberto Cowboy (pra mim um dos piores vilões de BBB, tanto que fracassou feio em suas estratégias). Todos já sabiam o resultado óbvio, que seria a vitória do louro, mas foi engraçado ver massacres em paredões, lideranças e combinações inúteis. Carol Honório foi humilhada na Final, um vexame a ser lembrado.

Mas o pior exemplo de marasmo foi no BBB8, quando "o maior protagonista", segundo o próprio Bial, foi eliminado. Doutor Marcelo mostrou como o público ainda tem medo de quem é mais enérgico, e prefere defender os humildes e de bom coração, sendo que ali nem é o reality show da Hannah Montana ou algo ainda mais cândido... Será que realmente Marcelo precisava sair tão cedo? Sendo que o que sobrou foi um par de nerds - Tati e Marcos - e duas moscas-mortas de fachada, Gyselle e Rafinha, sendo que o feirante-emo ainda conseguiu levar o prêmio, quando a cajuína era disparada a favorita em várias enquetes. Vai entender. Foi patético assistir um programa com participantes tão inertes e chulos, e a oitava edição se arrastou mesmo até a Final. Deu preguiça.
Assim também aconteceu em outra edição de final triste, no BBB3. O povo teve medo de admirar um jogador nato, um cara estrategista e inteligente, tudo pra apoiar um ser insuportável cuja única estratégia era catar a Sabrina. Jean Massumi era pra ter sido o primeiro Jean a ser campeão do BBB, e nada seria mais justo. Enquanto isso Dhomini hipnotizava o público, sem mostrar qualquer estratégia convincente, a não ser se fazer de vítima ante a atitude e espírito de jogo do grupo adversário. Massumi pode ter se queimado com aliados como Harry, que era um atraso de vida. Mas sozinho ele iria longe, só que foi barrado pela apatia e falta de ambição do Poder Supremo de um BBB - o voto do público. Se houve fraude ou não, ninguém sabe. Mas que as edições já começavam a ficar mais tendenciosas, isso ficavam mesmo, quando Dhomini era apresentado como um mocinho perseguido, uma bobagem sem tamanho.
No BBB5 o público não teve medo e conseguiu uma das viradas mais espetaculares em paredões de todos os BBBs. Jean Willys virou o jogo contra Juliana aos 48 do segundo tempo, e ali decretou sua vitória, que só não parecia mais óbvia por causa de Grazzi, a ex-BBB que mais deu certo pós-reality. Jean meio que usou o preconceito a seu favor, quando claramente a turma do Dr G dava a entender que tinha algo contra o brother após saberem de sua opção sexual. Claro que a "Turma do Mal" tentou botar panos quentes, mas era evidente que Jean estava à margem do jogo e estratégia deles. Sendo assim, sobrou para a jovem Juliana dar lugar ao jogador de verdade, que usou armas que poucos têm capacidade de administrar - inteligência e carisma. Já a turma de Rogério... Um a um foram minados, como presas fáceis. Aline ostenta até hoje a maior rejeição em Paredões, levando uma lavada de 95% contra Grazzi - duro é saber como ela teve 5% contra.
Infelizmente Jean não está junto, na mesma edição que Marcelo Dourado. Aí queria ver se o lutador iria ter tanto ímpeto em arrotar sua homofobia e suas particularidade, já que pegou uma turma que não tem tanta firmeza e personalidade para encará-lo, como Dicésar, Serginho e Morango, que já fora eliminada.

Analisando BBBs, edição a edição, será que dá pra finalmente entender onde foi que deu algo errado?
No BBB1 tudo era novidade e pouco se tinha de respaldo para conduzir bem uma estratégia de jogo. Tanto que Marisa Orth nem segurou a peteca como apresentadora, e Caetano fez besteira logo na primeira prova do Líder. No decorrer as coisas iam perdendo o rumo, quando os confinados pareciam mais aqueles ratinhos brancos de laboratório, soltos em um compartimento onde eles são obrigados a se adaptar da forma mais vendada possível. Assim, tudo que ocorria era lamentável ou apático = a briga por uma lata de leite condensado, o drama de Leka, o romance de Serginho e Vanessa e o favoritismo de Kléber BamBam, o participante mais bizarro que já se viu. BamBam era o molecão simples, incapaz de seguir um script ou uma estratégia; dessa forma melancólica ele foi sendo deixado de lado pelo grupo, já que ele próprio forçava esta situação por não ter o que acrescentar ao povo. Isso se explicava nas brigas com outros brothers, até em pequenos pitis com André Gabeh, que foi o homossexual que não levantou bandeira e ficou na sua - até demais, porque chegou à final sem méritos. Enquanto BamBam era sendo moldado uma caricatura do programa, os outros participantes iam se queimando por si só, sem brilho e sem rumo, a não ser o rumo do ridículo. Vilóes no nível de Dick Vigarista, tais como Bruno, Cristiane (a mais barraqueira e baixo nível), Adriano (o metido a esperto), Estela (a deslocada, esquisita) e Xaiane (futilidade sem limites). Ainda existiam os mornos, sem muito a acrescentar, mas pouco destestáveis: Leka (a bulímica em crise), Vanessa (a boazinha chatinha), Serginho (o figura), Caetano (o burrinho) e Helena (a bela sem brilho). E no final, entre choros e bonecas, falta de neurônios e certa imbelicidade, Kléber BamBam levou os méritos, chegou ao prêmio máximo, e mostrou a que viera o Big Brother Brasil.

O BBB2 teve uma das participantes mais polêmicas e caricatas de todas as edições = Tina Soares, a bate-panelas. Não se sabe o que deu na cabeça da doida, mas ela perdeu o controle e surtou de tal maneira, que pela primeira vez um grupo se unia, quase 100%, para eliminar uma única participante com mais vêemencia. No fim ela saiu e a casa caiu, entrando num marasmo sem fim, apenas temperada com as sandices da aeromoça Cida e do romance chato e baboso de Manu e Thyrso, ainda numa fase triangular com o enrustido Fabrício. No mais, a edição foi tão apática que a vilã saiu e pouco se tinha a oferecer de conflitos internos e afins. Tivemos que nos deparar com a futilidade sem tamanho de Tarciana e Thaís, o pagodeiro Jeferson (que fez com Tarciana o que Tess e Michel apenas ficaram nos rumores...) e o galã-de-posto-de-gasolina Fernando. Ainda aguentamos a apatia e nulidade de Rita e Moisés. Já Thyrso virou o brother mais mala de todos os tempos, Manu a mais safada, Cida a mais louca e Rodrigo Cowboy o cara legal, mas sem graça, que conseguiu chegar ao prêmio máximo. Sonolência total, mas aí o vencedor foi menos patético que seu antecessor...

BBB3 foi aquela lástima Dhominical. Quando a Globo tinha chance de manipular direito e fazer média, dando o prêmio para a professorinha Elane, eles preferiram elevar a moral do mala-sem-alça, criando edições tendenciosas e transformando qualquer adversário dele em vilão cruel! Quem pagou o pato? O público, que teve que engolir tamanha falta de bom senso em um vencedor sem qualquer mérito. Jean Massumi perdeu com dignidade e saiu com a certeza que ele fez o certo e jogou com inteligência, ainda mais quando conseguiu desunir o casal - Sabrina devia estar sofrendo de carência extrema mesmo. Tamanha é a falta de senso de um brother quando tivemos o primeiro a desistir do programa - Dilson, o Mad Max, não suportou a pressão e pediu pra sair, tudo porque caiu na besteira de se apaixonar pela miss Joseane e não ser correspondido. Aliás a miss foi apática em sua participação, com muita beleza e pouco tempero - aí voltou no BBB10, numa regra maluca e insólita de Boninho em "ressuscitar" ex-BBBs; e no final das contas, Jose continuou a mesma de sempre, e foi a primeira eliminada com louvor! Nessa edição ainda tivemos participantes sem tempo de ser feliz, como a sarada Samantha e o sem-rumo Paulo; Juliana Alves só foi brilhar mesmo depois do programa, em novelas e na Playboy - aí sim mostrou seus talentos... Andréa criou a personagem Big Mother, por ser a mais velha e mãe, onde alguns viam um certo "aconchego" - mas ela dançou logo no jogo. Tipo mais mornos e amenos, como Marcelo, Alan, Emílio e Viviane não tinham muito brilho, apenas alguns barraquinhos e picuinhas light; Sabrina Sato só brilhou depois também, assim como Juliana, apesar de ter caído na besteira de fazer casal com o mala. Harry entrou para substituir Dilson, e se mostrou um ser da pior espécie, uma versão mais 'vudu' de Dourado - ele ajudou meio que a queimar a imagem de Massumi. Elane era a boazinha, a guerreira, mas perdeu a chance de ser mais feliz porque tinha Dhomini no meio do caminho. A edição foi melhor que as anteriores por trazer mais articulações e divisões, mas o final poderia ter sido bem melhor.

A quarta edição foi aquela que nos apresentou Dourado; era a primeira vez que o participante mais polêmico e dono dos holofotes na 10ª edição mostrava sua cara no reality. E que bom que pelo menos naquela época ele não usava tanta demagogia, hipocrisia, máscara e vilanice barata para se firmar no jogo - ali ele mostrou quem realmente era e foi eliminado por questão de preferências; mas pelo menos era um Dourado sem maquiagens e menos apelativo. Ainda ganhou destaque no romance conturbado com Juliana Lopes, a dona do bordão "Ninguém merece!", que de favorita foi sepultada injustamente pela manipulação mais descarada e absurda que a Globo pôde fazer. Além disso, Ju foi a responsável por um dos maiores barracos da história, quando entregou de bandeja a estratégia feminista de Marcela, e despertou a fúria da mesma e de sua fiel amiga Tati, a marombada. Por pouco não saiu porrada naquele dia, mas serviu pra esquentar logo de cara a edição - o resultado = Tati foi eliminada e tornou Juliana uma das grandes favoritas desde então, ainda recordista da edição de Paredões, vencendo todos (menos o da fase final) com maestria. Perdeu apenas para a manipulação Global, em fazer vencedora uma participante que entrou na casa através de sorteio. Ou seja, era uma forma de mostrar que aquela forma era eficaz e que Cida era a sortuda da vez! Cida entrou com Thiago, e desde que entraram no jogo transformaram a parte deles no típico "churrasco na laje" - era uma falta de postura, de decência, algo chulo e popularesco demais, uma apelação contra o bom senso. Ali também tivemos o primeiro participante a falecer, após o término do programa - Buba, o empresário dos patinhos e apaixonado, morreu dois anos depois por conta de um câncer no abdomen. No programa Buba sofria por saudades da namorada, e tinha até música de Beyoncé como tema (Dangerously In Love); teve a infelicidade de ir pro paredão justo contra Juliana. Antonela era mais uma estrangeira a participar, já que Serginho, do 1, era francês. A argentina era muy bella, mas muito sem noção; mesmo assim era querida por alguns participantes, e tinha um jeito espontâneo e alegre. A caricata Solange não levou o milhão, mas ganhou fama e polêmica por seu jeito simplório e povão-ao-extremo; durante uma prova de resistência ela assassinou a música We Are The World, do Michael, criando o hit "Iarnuou"; além disso protagonizou uma briga feia com Marcela durante uma festa, com troca de ofensas baixas e muitos erros de português, como "O pobrema é meu, a vida é minha"; além de ter tido um romance meio bizarro com o bizarro Rogério, o coveiro, que chegou a declarar que não achava a amada limpinha - eca! Eduardo era o mineiro chatinho, Géris foi a primeira fofoqueira leva-e-traz mais efetiva, e saiu odiada por muitos, Zulu era legal mas sem muito a que e Cristiano era chorão e também não levantou bandeira. Ainda por cima teve a famosa Lavanderia, onde a lavagem de roupa suja foi a coisa mais constrangedora já vista na TV brasileira até então - uma edição pra entrar na história! Sem esquecer, é claro, dos Superpobrinhos, mas prefiro nem comentar sobre essa lástima...

No BBB5 tivemos tudo aquilo já citado anteriormente, a maestria intelecta de Jean contra o amadorismo em vilanices de Doutor G e sua trupe. Quando Jean sobreviveu ao Paredão histórico contra a jovem chorona Ju, as coisas começaram a ferver, até culminar em uma divisão inevitável entre grupos. De um lado, Rogério tentava armar a melhor estratégia, para se livrar de Jean e a caricata Taty Pink; mas Doutor G mais parecia ser personagem dos episódios do Chapolin Colorado, já que contava com ajudantes nada carismáticos, fúteis no úrtimo e totalmente despreparados. Tinha a turminha das piriguetes, liderada por Tati Rio, e que contava com Natália e Karla, depois com Aline, a super-rejeitada. Os rapazes que tentaram ser vilóes também se deram mal, como Giuliano Cicarelli, Paulo André (o "PA"), e o espertíssimo Alan, que desistiu da turminha do mal para apoiar a turma de sua amada, a bela Grazzi. E do lado oposto, sobrava alegria e carisma, com Jean, Grazzi e Pink, além do japonês estranho Sammy e o apagadíssimo Marcos. A participante Marielza teve que desistir do programa por conta de um AVC. E também nessa edição nascia a Estaleca. No final valeu da esperteza bem empregada de Jean, que também se torna um dos recordistas de paredões.

O BBB6 foi marcado por mais uma estranha mudança de favoritismo em plena final. Lamentável, quando a Ma... Ma... Mariana Felício deixou de levar o prêmio merecido para dar lugar à caridade, quando resolveram tirar Mara da lama. Tocante demais, não?! Enfim, a edição marcou justamente por alguns fatos isolados, mas muitos destes passaram por Mariana, que chegou à final sem ir a um paredão sequer. O romance dela com o modelo Saullo despertou a inveja e despeito de Roberta (a do olhar tubarão-martelo) e a feiosa Léia. Depois teve que aguentar quando Roberta conseguiu ficar com o rapaz; enfrentou a inveja desenfreada de Léia, que saiu sem deixar saudades; quando começou um romance com Rafael, foi um dos maiores riscos que correu, já que o fim do romance despertou a fúria dos torcedores do pobre rapaz... A modelo e pescadora foi uma das mais belas e marcantes dos BBBs, e pode ser orgulhar de pelo menos ter sido a campeã moral. Ainda tivemos a divertida relação entre Rafael e o ranzinza Agustinho, a simplicidade monótona de Mara, a falsa-santidade de Thaís (pateticamente hipócrita), a rápida participação de mais uma Juliana, agora a Canabarro, que ainda teve um romance com o modelete Daniel (o oto); Quem não se lembra do bizarro monge Gustavo, chamado depois de Monge Cascão pela aversão ao banho? Além de ser meio lesado e insuportável. Ele teve um romance com Inês, que criou uma certa disputa pessoal com Carlão, um cara meio controverso, que protagonizou um dos Anjos mais polêmicos, ao imunizar justamente sua algoz - não colou. Iran era boa gente mas ficou inerte também. Enfim, a edição deu o que falar e infelizmente, como no BBB4, não teve a vencedora que merecia.

BBB7 foi mais um exemplo, quase a la BBB5 de como ser vilão realmente não ajuda. Mas a diferença é que a turma do oto Cowboy, o tenebroso Alberto, conseguiu mais façanhas do que o grupo de Doutor G. Primeiro que tudo começou com casal eliminado, e um deles voltando logo depois. Mais uma Juliana, agora a apagada, que nem teve chance de aparecer; já seu parceiro Airton voltou e logo se queimou, protagonizando briga feia com Alemão por conta de sunga branca e virando o Mutley perfeito de Alberto Vigarista. Antes de chegarmos aos mais interessantes, ainda tivemos os participantes apenas de praxe - Daniel, o carrancudo; Alan Pierre, vulgo Onde Está Wally?; Felipe Cobra, o vilão de filme C; Liane, a versão masculinizada de Ana Paula Arósio, um entojo; Bruno, o galã das meninas, o jogador fraquinho. Aí vamos relembrar casais - Fernando, o Justin, e Flávia criaram finalmente um casal simpático, agradável, tanto que os dois se casaram depois. Flávia dividia o favoritismo com Alemão, mas acabou num dos Paredões mais tristes da história, uma vitória do grupo de Alberto - Flávia só perderia mesmo num paredão contra o Alemão. Justin havia saído um pouco antes. Aí formou-se ainda o triângulo de gosto duvidoso, entre Diego, ìris (a sacoleira caipira) e Fani (a safadinha) - era um trio unido e sempre precisando se defender das empreitadas da Corja de Alberto, mas no final elas dançaram antes, e apenas Alemão sobreviveu. Assim a Corja que ainda tinha Alberto, Airton, Analy (a Dj que depois ficou com Wally), Carol e Bruna foi obrigada a ver um comendo o outro, e no fim Carol chegou mais longe e ficou muito longe de ser campeã, não resistindo ao favoritismo de Diego Alemão.

O BBB8 foi palco lá do maior protagonista e tal, exaltado por Marcelo Arantes. O erro de Marcelo foi ser Tina demais, explodir demais, sendo que o público não está preparado para esse jogo mais árduo. O doutor era inteligente, mas impulsivo demais - e foi julgado e eliminado, sendo que mal se via outro participante à altura de chegar tão longe, a não ser por um favoritismo menos ligado ao "jogo" em si (vide o vencedor, o emo de vitrine Rafinha). Com seu jeito brejeiro, a cajuína Gyselle era um tanto sossegada e apática. Viveu uma relação de amizade ferrenha com Marcelo, e despertou o desamor de Juliana Góes (mais uma Juliana, eita), que apresentou-se como uma bonequinha de luxo, e saiu também sem deixar muitas saudades. Ju, que era bonita demais, teve um romance com o garotão Alexandre, mas o casal pouco pôde fazer pra brilhar no jogo. Jogo esse que trouxe um Big Fone ameaçador, dono de paredões triplos e jogou Bianca na berlinda fatal! Além do Anjo, que agora dividia as atenções com o Monstro. Entre os participantes: Jaque Khury era a modelo conhecida, e ficou pouco, saiu mais por questão de sorte, onde ainda não haviam grandes favoritos; Rafael Memória era um alheio a tudo, e saiu por méritos, já que não servia para o jogo; Thalita, a filha de Nádia Lippi, era uma chata de marca maior, e saiu com a fama - ainda fazia duo com a esquisitóide Bianca, outra mala. Felipe queria ser o boa gente, mas era fraco também no jogo. Até a saída de Juliana, a gente viu que realmente saiu quem não faria tanta falta. Aí saiu o Dr. Marcelo e sobrou, pasmem, o grupo de pessoas mais chatas e sem-graças que já se teve notícia. O BBB8 acabava ali. Natália Cassarola era legalzinha, mas fez mais sucesso quando saiu na Playboy; Thati Bione era uma esquizofrênica, alucinada, chatonilda, queria ganhar as coisas no grito, no choro teatral e ainda se achava a engraçada, fazendo palhaçadas-bobocas com seu namoradinho, o marionético Marcos. Na final ficaram Gyselle, a até então favorita, e o emo Rafinha, que entrou no começo para substituir um participante que estava com problemas. A final foi apertadíssima, recorde de votos em BBBs, e acabou levando o rapaz, com méritos ou não. Ah, vale lembrar a grande briga entre Marcelo e Fernando, que quase acabou em violência física - um dos momentos mais tensos e marcantes!
Ainda fresco na memória o BBB9 também teve uma favorita de enquetes eliminada antes da hora. A recordista de paredões Ana foi uma das participantes mais controversas e interessantes de BBBs. Antes disso, a Casa sofreu uma injusta separação inicial, o que vai contra as regras naturais da separação de grupos, tão famosa no BBB5 e no 7. O muro criou dois grupos, e um deles logo caiu nas graças do público, um erro provocado pelo próprio criador do programa. Enfim, ainda tivemos a tal Casa de Vidro no shopping, que levou Josi e Emanuel para a casa principal, e a Vitrine que fez o mala-mór André e a dona-da-discórdia Maíra entrarem também. A edição, assim, teve um número dantesco de participantes - 18! Ainda tivemos dois participantes com mais de 50 anos, os confusos Norberto e Naiá. Nonô era chato e saiu logo; Naiá criou uma relação inédita entre "avó e neta" com a mimada Ana, e foi uma dupla polêmica. Quando Naiá saiu Ana foi aos prantos; mal sabia ela que nem sua vovó a suportava mais... A entrada de idosos no programa foi tão equivocada que depois vimos os resultados. O vilão da vez foi Newton, mas que era meio amador e dançou fácil. Quase violentou Josi, quando viu a amada entrando no jogo - lamentável. E a divisão de grupos fez com que um destes ganhasse força e ofuscasse os demais, quando o cerco se fechou entre Max, que viria no fim a ser o vencedor, Priscila, a gostosona preferida de Bial, Francine, que viveu o romance às turras com Max e quase bateu em Maíra, Flávio, o chato que perseguia a Ana, Milena, a piriguete e Ralf, o filho do Frank. Alguns ainda viram Ana reinar um pouco mais, sendo que Flávio foi o que mais se deu mal quando saiu contra a sister. Ainda tivemos a chata da Mirla, que não sabia se ia ou se ficava. Josiane só entrou no jogo depois que Newton saiu. E Emanuel saiu sem deixar saudades, pra variar. A final também foi equilibradíssima, quase que não deu pro Max. E no fim, se Ana era a favorita, tanto faria se vencesse Max ou Priscila, coisas de BBB.

O 10 ainda tem muita água pra rolar, mas vem tendo seus tristes momentos, como essa Máfia que o assola. Já saiu a preguiça da Jose, a quase-nulidade de Ana Marcela, a aprendiz de Jigsaw e antagônica Tessália, o bad boy precipitado Alex e a meio-que-injustiçada Morango. O que ainda vai acontecer, só o futuro mostrará; tomara que ainda dê tempo de esquecerem um pouco desse utópico favoritismo de um ex-BBB, e comecem a ver o BBB10 como um BBB10 DE VERDADE, sem fantasmas.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Especial BBB10 - Quando a "Máfia" vai Acabar?


Antes de mais nada é meio incoerente alguém, na ânsia de justificar ou botar panos quentes pela torcida de alguém, dizer que o BBB é "apenas um programa" e que "não pode falar muito porque não conhece a pessoa, apenas o participante do programa". Pera lá...

1- Se o BBB fosse realmente "apenas um programa", nessa forma simplória e de baixo-entretenimento como é colocada, ele não mobilizaria centenas de comunidades de Orkut, milhares de posts em Twitter, mais de milhões e milhões de votos em Paredões e muito menos todo o lucro que ele gera em receita. Além disso, ninguém assina Pay-Per-View ou fica todos os dias depois da novela das 8 acompanhando uma coisa em vão.
2- Se não conhecemos a pessoa de verdade ali então estamos diante de uma novela, de um seriado? As pessoas então seguem realmente um script, porque apenas em programas ensaiados é que temos personagens. No momentos em que Dourado diz uma coisa como esta:
 
"Ela foi covarde porque ela é mulher. Primeiro, porque ela sabe que eu não bato em mulher. Segundo, porque ela sabe que eu não posso agredir ninguém aqui no programa porque eu sou expulso. Mas a maneira como ela foi batendo no peito e apontando o dedo pra mim era pra mim ter quebrado o dedo dela e ter dado um monte de porrada e ter deixado ela desmaiada no hospital"

Pronto, acabei de conhecer o Dourado briguento, estourado e mau exemplo, daqueles que numa discussão fora do programa vai bater em alguém sem dó nem piedade. E como lembrou Morango ontem, após a eliminação, o lutador tem apenas mais músculos, é mais forte, só por isso ele intimida alguém.

Então, deixando de lado os panos quentes, vamos ver o que o Brasil está fazendo, criando um monstro, sendo que isso poderia ter sido evitado no primeiro Paredão que ele foi. Um cara que ao vivo, em Rede Nacional, fala a palavra "c*r*lho" dez vezes, chama os irmãos carinhosamente de FDP, sabendo que têm adolescentes vendo o programa, isso é demais! E se orgulhar de uma tatuagem, o símbolo da Suástica, que de cara remete ao Nazismo, isso é mais perigoso ainda.
Eu vejo sim o Dourado de verdade ali dentro. Em todo momento que ele age com seus verdadeiros instintos ele vira o vilão perfeito, sem máscaras. Quando ele bate palminhas na sala, dá aquela risada de bom moço ao vivo, tenta parecer gentil - aí ele tá usando máscara e tá sendo sim um personagem patético, coisa que muitos outros brothers não foram e pagaram caro por isso - mas pelo menos tiveram a HOMBRIDADE de se mostrarem, custasse o que custasse, dando a cara à tapa.

Homofóbico declarado, ele é capaz de levantar da mesa por causa de um papo sobre baladas gays. Que raio de crime é falar sobre isso? Ele não tem culhões, não é o machão convicto e seguro de si? Então que fosse um pouco mais decente e levasse na brincadeira, não deixasse Serginho parecer o vilão, o errado, o ser à margem da sociedade como ele ficou depois. Estamos em 2010 e esse papo de preconceito contra gays é mais ultrapassado que sei lá o que. Nem o homem das cavernas agiria assim. Se ele não aceita gays, lésbicas e afins, tudo bem, é um direito dele - mas a Política da Boa Vizinhança e o bom-senso não fazem mal a ninguém.

Mal sabe Dourado (sendo que isso ele sabe sim) que muitos heteros, até amigos dele, alunos e afins podem ser machos enrustidos. E aí, quer coisa mais hipócrita que essa? Por que batem tanto na tecla de que Alex e Eliéser são bi? Dourado, claro, foi em cima de quem já era assumido, Dicésar, Morango e Serginho, e só não comprou briga com o Brasil porque alguma coisa ainda está hipnotizando o povo, é triste saber que existe uma "Máfia Dourada".

O Brasil hoje em dia infelizmente ainda sofre com personagens antagônicos. Dourado se encaixa perfeitamente na idéia de que o errado pode dar certo, de que devemos dar uma chance às pessoas que apanharam da vida, que chegam agora, abrem um sorriso, forçam uma barra de boa gente e pronto - conquistaram nossos corações!! Me poupe, né. Tem gente que rala e sofre de verdade e vai passar a vida sem ganhar mais de 500 reais por ano. E talvez não se venderiam assim fácil num programa de TV, precisando mascarar, maquiar aqui e ali pra levar uma bolada e virar um hit no Brasil afora - falo da Dona Maria que acorda cedo e vai fazer faxina, ou o Seu Zé, o porteiro que trabalha de madrugada... não o ex-BBB arrependido (isso não lembra o Chaves, "volta o cão arrependido...").

Depois de tudo que tenho visto de Marcelo Dourado comecei a enxergar os outros participantes com outros olhos. Descobri que ali dentro, os REAIS participantes do BBB 10 (sim, porque esse rapaz é um ex-BBB 4, e tá de ganso nessa edição. Precisou que duas mulheres para entrar na casa - a tonta que se ralou por horas e a outra que o escolheu pra acompanhá-la...) são os que realmente merecem e precisam ser analisados. E todos podem ser injustamente ofuscados pelo Ganso do outro BBB.

Lia, a "Rainha-torta", é a pessoa que devemos analisar bem friamente, voltar as atenções. No começo ela era a fútil, a dançarina safada que ninguém botava fé. De repente ela deu uma guinada, começou a usar sua esperteza de raposa para se garantir no jogo. Mas ela tem um grave defeito - ela provoca demais e depois sai de vítima, além de só se aliar ou se aproximar de quem interessa. Toda vez que Bial dá uma dica ela corre pra aproveitar e mudar seu roteiro. Foi assim com Tessália, Serginho, Cacau, Morango e agora Dourado. Ela se aliar à Dourado podia queimá-la, mas já que ele ainda é queridinho do povo, ficou perfeito! Mas ela é do BBB 10, ela tem que ser mocinha ou vilã, despertar amores e desamores, não o ex-BBB. É isso que o povo tem que entender.

E não apelem mais para o lado físico para desfazer das pessoas. Falar do "bigode" da Morango foi uma maldade, uma falta de sutileza desnecessária (como as atrizes globais no Twitter, por exemplo). Se fosse dito apenas em tom de brincadeira, mas na ànsia de proteger o NeoHitler começaram a zuar mesmo a moça, e ainda via-se por aí o preconceito arcaico pelo fato dela ser lésbica. E chamar Dicésar de falso é chover no molhado. Ele não consegue ser falso porque ele acaba sempre falando demais, então o que parece falsidade é apenas uma fofoquinha de manicure, que qualquer mocinha faz e nem é execrada depois por causa disso. Ontem, 23/2, ele deu um exemplo de certa humildade ao ver sua família, um jeito simples, não tinha como ver maldade naquela pessoa. E se empolgava com as amigas Drag, ou seja, o cara quer ser feliz e mais nada, pelo menos não tem sangue nos olhos e vontade de bater em ninguém.
Fernanda e Cadu se perderam de certa forma no jogo porque não têm personalidade. Fernanda é aquela que vê um cachorro bravo, mas bem preso no quintal, claro. Aí ela vai, provoca, provoca.. quando o cachorro começa a se agitar e a latir ela sai correndo e se esconde, não encara mais. Depois fica falando mal do cachorro com a amiga no cantinho, mas quando o cachorro aparece na frente dela, ela é capaz de ir tentar acariciá-lo, pra não ficar mal com os donos do bicho. Deu pra entender? Ela é inerte, quase nula. Fica se segurando no grupo do Dourado, mas quando não sobrar mais ninguém do grupo do Michel, ela vai ser a primeira a ser sacrificada. Cadu é um garotão, meio bobão. Realmente tem um bom coração, coisa que Dourado poderia ser - músculos e bom caráter -... mas Cadu não sabe se segurar no jogo se não for segurando na barra da saia de Lia. Se Lia sair ele vai fazer o que? Perdeu o rumo do jogo e é marionete, não tem aquela explosão que um jogador precisa para si mesmo, como Lia e afins tem.

Eliéser não é flor que se cheire, e apesar de gritar com mulher ele não encostou em nenhuma, e não tem cara de quem vai bater mesmo, senão é capaz dele apanhar mais ainda... Nos embates com Maroca, Lena e Lia, ele se arriscou, se queimou, se expôs. Enquanto nosso Dourado espera ficar bêbado ou falar mansinho, fingindo, ou só disparar a metralhadora por trás. Ele foi mais "ameno" na frente da Morango. Se fosse homem de verdade, ele teria falado as coisas de quebrar dedo e mandar pro hospital na cara dela. Michel é tonto, inseguro, se perdeu desde o romance com Tessália, mas sabe enxergar os podres de outros participantes como se deve. Mas... Serginho é o que mais se expõe, e teve peito pra encarar Dourado, isso sim foi legal. Mas é muito perdido no jogo, não sabe se vai ou se fica, coisa de molecão mesmo.

Mas quem parece que tem tudo pra crescer é Cacau. Ela ontem ficou passada com a saída de Morango e viu certo que as coisas não andam bem. Passada a palhaçada do começo do romance com Eliéser, ela finalmente ganhou ares mais amenos e pode enxergar mais além no jogo e conseguir, quem sabe, desbancar a pose do Dourado. E Maroca, por fim, fala demais, leva e traz, X-9 disfarçada, como arrota Dourado, mas ele aceita. Vai entender...

Pra terminar esse livro..rs.. Vamos torcer para que algo melhor aconteça, depois desse baque do Paredão dos 77 Milhões. Talvez a saída de Morango tenha sido necessária, para acharem novas arestas. E se a galera atual da Casa de Luxo realmente se dissolver, aí veremos com o grupo do Puxadinho vai se comportar, quando um tiver que "comer" o outro - aí quero ver se vai continuar esse encanto todo com Dourado e companhia.

Segundo o ex-BBB Jean Willys - Misógino, machista e homofóbico. É a imagem que ele passa, então vamos ver quando o despertador vai tocar com mais intensidade e as pessoas vão acordar. Voltar atrás não é pecado, dependendo do caso é divino, não tenham medo. E não esqueçam que o BBB é um REALITY show, tem que enfatizar sempre - what you see is what you get!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Estréia! - TOP 15 Semanal


É dia de estréia aqui no Blog, e coisa divertida que só - o Top 15 semanal de música. Toda Quinta postarei quais são as 15 músicas que mais bombaram em cada semana, de acordo com o que está rolando por aí de novidades, com algumas pitadas de gosto pessoal...
Mas o povo do blog também pode - e deve - participar, postando no Comentário seu próprio Top 15, e podemos comparar também.. E vale dar dicas de novidades, sobe e desce, enfim, tudo que for de valia.
Enjoy!


TOP 15 # semana 18/2


1# Undisclosed Desires - Muse
2# Put It In a Love Song - Alicia Keys f. Beyoncé
3# Spotlight (Scream) - Christina Aguilera
4# One Love - David Guetta f. Estelle
5# Telephone - Lady GaGa f. Beyoncé
6# Fifteen - Taylor Swift
7# Brick by Boring Brick - Paramore
8# Break - Three Days Grace
9# Bad Boys - Alexandra Burke f. FloRida
10# Tik Tok - Ke$ha
11# Tell Yer Mama - Norah Jones
12# Grapes - The Black Eyed Peas
13# Try Sleeping With a Broken Heart - Alicia Keys
14# Imma Star - Jeremih
15# Right Hand High - Kid Sister

domingo, 7 de fevereiro de 2010

As Divas de 2009 - Diversidade de Talentos


2009 foi o ano delas. Três estilos diferentes, três belezas diferentes, mas algo elas têm em comum - talento. Seja da forma que for, não importa se mais contido ou mais exagerado, mais puro ou mais rebolativo, mais natural ou mais arranjado - elas reinaram e encheram nossos olhos e ouvidos.
Taylor Swift foi a grata surpresa da vez. Dona de uma voz doce e um jeito meigo que até irrita, no bom sentido, a lourinha conquistou os holofotes e quatro Grammys. E ainda teve que aguentar Kanye West gansando sua conquista na premiação da MTV - o mico do rapper, a glória da musa country-pop. Desde que começou sua carreira Taylor sempre conquistou seus fãs com uma levada country, baladas leves e românticas. Mas foi em Fearless que, sem medo de ser feliz, a garota finalmente despontou para o mundo e conquistou seu merecido destaque. O hit de maior sucesso, You Belong With Me, teve ainda um belo clipe, que desbancou Beyoncé na premiação da MTV. Fifteen e Love Story também tiveram grande repercussão, e ainda White Horse e Teardrops On My Guitar justificaram tudo. E ainda justificaram Fearless deixando Beyoncé e GaGa para trás no Grammy.
Lady GaGa é o que podemos chamar de "show-woman"; dona de perfomances e figurinos brilhantemente bizarros, a nova diva do Pop conquistou rapidamente seu lugar nesse disputado mercado da música mundial. Ao contrário das musas do playback, GaGa, quando precisa, mostra que tem potencial para fazer ao vivo - vide Paparazzi no MTV Music Awards e a recente apresentação com Elton John no Grammy. A cantora usa e abusa de efeitos em suas músicas, mas é o estilo que escolheu e conquistou seu público - méritos, já que tudo isso levou a bela ao sucesso que tem. Talento, carisma, polêmica, mídia forte, estes são os atributos de Lady, que ameaça com estilo o reinado de Madonna e Spears no trono Pop.
Beyoncé dispensa apresentações e sua fama já a levou ao topo de premiações e paradas. Dona de uma voz poderosa e um estilo pra lá de rebolativo e corpulento, a ex-Destiny's Child mostra porque uma carreira-solo, às vezes, é totalmente necessária. Se já em seu ex-grupo ela ofuscava as outras meninas, meio que a "dona da bola", sozinha ela mostrou porque não precisava de companhia. Seus shows são verdadeiros fenômenos, até em São Paulo ela acredita ter feito o maior show de sua carreira - ela canta, dança, rebola, usa trechos de outras músicas de outras cantoras, conversa, relembra DC, enfim, e ainda consegue ter fôlego pra mais! Vencer 6 categorias do Grammy, mesmo lançando um álbum longe de ser o maior êxito de sua carreira, não é pra qualquer um, analisam-se os méritos. Quem imaginaria que uma música de moças solteiras iria ser o maior hit de 2009, ainda com um clipe simples, mas que foi mais imitado e "youtubeado" do que o Michael Jackson nos últimos tempos? Exageros à parte, a diva do R&B mostrou a que veio, ainda dando o ar da graça nas telonas, em sucessos como Dreamgirls, ou filmes da Globo, como Obsessiva. A fábrica de hits Beyoncé não deve parar tão cedo, e vamos aguardar o que ela traz em 2010 - que já começou com a histórica turnê no entusiasmado Brasil.
Mas...
No fim, qual das três seria a melhor? Não tem como eleger a melhor entre 3 fenômenos, mas acho que cada uma merece um destaque, uma definição especial:
- Taylor é poderosa ao dispensar efeitos e batidas, e escolher voz e violão; cantar com o coração, compor letras que falem de momentos e pessoas queridas, e fazer tudo isso brotar nas mais lindas canções;
- GaGa é a ousadia pura, a dona das batidas e dos refrões grudentos; clipes incríveis, singles que gastam o disco na balada, performances inusitadas e figurinos que desafiam o tradicionalismo do bom gosto - uma Lady às avessas, um fenômeno que veio pra abalar o Pop!
- Beyoncé é a dona dos hits, da voz que conquista e derrete; faz dançar ou vira trilha de namorico de portão - seja lá como atue, será sempre a diva que encanta as multidões.
Que se conservem estas, e que sempre venham as novas divas!

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Os Sete Pecados de Tessália


"A pessoa eliminada hoje tem um juiz implacável na cabeça, um tirano dentro da cabeça, e ele condena cada gesto diferente, cada pensamento mais saidinho, mais livre ou fora do normal. Essa pessoa se torna refém desta tirania mental. Diante disso, ela tem atividades mais dignas, tenta se revelar desafiando o tirano. Como? Fazendo travessuras, cutucando a fera com vara curta, justamente o que o tirano condena"
Bial dá um banho quando o assunto é discursar sobre uma eliminação, dias de Paredão parecem o inspirar ao extremo. O texto acima é perfeito para definir o que foi a curta e decepcionante trajetória da participante Tessália. A moleca cabeça não usou a cuca de forma apropriada, e cavou sua própria cova no programa. Foi inimiga de si mesma, usou as armas erradas, e usando os Sete Pecados Capitais a gente consegue entender melhor tudo que deu errado no jogo de precipitações de Tess...

1. Preguiça

Tessália passou a maior parte do tempo deitada, sonolenta e fechada em Copas. Teve preguiça de pensar em uma estratégia decente de jogo e o resultado: levou a fama do edredon, formou um casal totalmente antagônico, e terminou eliminada em índices de rejeição. A morosidade de suas ações a tornaram um ser apático e alheio ao grupo, e não teve tempo para uma árdua reação.

2. Ira

Quando quis mostrar sua estratégia de jogo Tess foi pela linha mais suicida e kamikaze possível. Resolveu adotar ares de guerra, e esqueceu que o público não tá afim de ver um BBB transformado em um novo Jogos Mortais (inspirado by Vera Mell, thanks!). Se Tessália queria ser a nova Amanda, ela pecou feio ao escolher um tipo errado de personagem, quando a maioria prefere torcer pelos sábios protagonistas de boa índole. E se ela achava o BBB um lixo, como destacou Bial, ela esqueceu que o próprio lixo foi o jogo armado por ela.

3. Inveja

Quando Bial perguntou sobre invejas, ele esqueceu de perguntar à Tessália por que ela tinha tanta bronca de Fernanda. Seria inveja da estratégia Julianesca (BBB 8) da dentista, que até o começo ainda enganava os brothers? Ter inveja de Fernanda é realmente uma bobagem, já que ela é uma Tess mais santinha-do-pau-oco, então não dá pra entender porque ela encasquetou tanto com a pessoa errada. Ao invés do pecado da Inveja, seria melhor o da Burrice...

4. Vaidade

Tess, quando disparava farpas contra a dentista, fazia muitas caras e poses, se achando a tal... Mas sua vaidade foi mostrada da pior forma possível, quando ela mostrou mais seu lado feio de comportamento do que boas ações. A menina bonita fez jus ao termo "bonitinha, mas ordinária", e esqueceu que o público consegue enxergar a feiúra de caráter de um brother como ninguém.

5. Luxúria

Armar casal em BBB não é a estratégia mais sábia, muitas vezes. Quem se deu bem nesse tipo de estratégia foram: BamBam, quando fez casal com Maria Eugênia; Dhomini, quando fez casal com Sabrina; Alemão com Siri e Max com Francine. Isso porque eles foram vencedores e de certa forma seduziram o público. Mas outros fizeram casais que beiraram ao ridículo, apenas serviram para causar no edredon e trocar muitas caricias e saliva. Tess e Michel acharam no casal uma garantia de permanência na casa, uma forma de seduzir o público. Pena que eles não tinham carisma suficiente pra isso, apenas hormônios e safadeza em doses cavalares. Nem quero imaginar que tipo de resíduos ficaram naquele edredon, deixa pra lá. No mais, sexo e falso poder foram a tônica da participação torta da mocinha. Ou até quando, por exemplo, uma pessoa é capaz de gastar estalecas em leite condensado ou comprar almoço japonês para fazer média - e com as pessoas erradas.

6. Avareza

Quando Tess conseguiu transformar Michel em marionete, ela tomou a rédea curta e não queria mais dividir o rapaz com ninguém, foi possessiva e apegada ao casal medíocre que acabaram formando. Agora, leiam a seguir a definição de Avareza, e acho que define bem certos momentos de Tess no jogo = "Avareza é o medo de perder algo que possui. Uma pessoa avarenta tem dificuldade de abrir mão do que tem mesmo que receba algo em troca, tem cuidado com seus pertences como uma pessoa egoísta. Prefere abrir mão do que tem menos valor a preservar o que é mais valioso. Acha que perder algo pode ser um desastre."

7. Gula

A menina é magrinha, não deve comer muito. Mas a Gula por soluções rápidas, a fome de vitória na hora errada causaram a indigestão fatal para Tess, quando ela recebeu 78% de votos contra, um recorde para um Paredão Triplo. E o público juntou a fome com a vontade de comer na hora de julgar e derrubar a garota, e no fim ela só pôde amargar ficar de fora do banquete mais luxuoso e requintado, aquele que serviriam 1,5 milhão de reais como prato principal...

Essa foi Tessália, a legítima "desgoste ou odeie"; quem a amou conseguiu realmente achar pêlo em ovo, porque ela não teve qualquer atitude que nos fizesse amá-la, apenas vê-la com "a mala". A garota fria, de pensamentos tortos, agora terá a chance de rever todos os seus conceitos. As lágrimas teimosas em cair, a apatia de levantar-se e tocar a linda filhinha pelo monitor, o vazio de suas relações e julgamentos precipitados... que tudo isso consiga se converter em uma nova Tessália, uma menina que, ao desgarrar-se de maus agouros e ações antagônicas, tenha tudo pra ser, pelo menos, uma mocinha feliz. Que ela aproveite o carinho da pequena Valentina, até esse surpreendente apoio de fãs, e descubra que a vida é mais do que Twitter e bitolações virtuais.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

BBB 10 - Reality Circus Show

Há poucas semanas anda rolando a tão aguardada 10ª edição do Big Brother Brasil. Aquele programa onde pessoas aceitam deixar suas vidinhas de lado por alguns meses (ou dias, semanas) e vão se enjaular até ver qual cobaia leva o prêmio-mór, uma bolada em dinheiro. Praqueles que ficaram pelo caminho, resta uma fama passageira, ou uma fama fácil e duradoura; um Paparazzo, uma capa de revista masculina; manchetes do TV Fama, até que o Conto de Farsas pode finalmente acabar e... back to vidinha medíocre again!
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Fora isso não há de se negar que nossa cultura já se acostumou a aceitar esse tipo de entretenimento. Fútil? Inútil? Coisa do Demo? Nada, apenas o velho e bom Panis et Circenses que diverte e envolve, doa a quem doer! E vira febre, evolui pra polêmica... Seja no Orkut, seja no Twitter... sites todo santo dia procurando manchetes e fatos... Pay Per View, dia-a-dia depois da novela das 8, 20 minutos no Multishow... Ufa! E isso ainda coube na nossa rotina e ainda conseguimos sair ilesos...
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Sinceramente, deixando de lado qualquer demagogia, arrisco dizer que BBB 10 acertou na mão e está dando um baile nas edições anteriores. Verdade. Nunca se ousou tanto, se cavou tanto no fundo do comportamento humano pra achar os hamsters perfeitos!
E na Salada BBB tem de tudo: tem gay assumido, tem drag queen, tem lésbica assumida, tem machão enrustido, tem nerd, tem perua, tem semi-intelectual... e, é claro, o tempero de Pedro Bial, que está saindo melhor que a encomenda - nunca ele baixou tanto o nível pra elevar seu próprio ibope. O surto necessário. E na mente mirabolante de Boninho vivem monstinhos prontos para colocarem as idéias mais inusitadas, doidas e revoltantes possíveis - o dono da bola que sabe jogar.
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Sobre os participantes, até aqui (hoje é 1/2 de 2010) muita água já rolou, e descobrimos do que pessoas confinadas são capazes. Para melhor explicar os novos brothers, sendo que duas já disseram adeus (tipo, "já foram tarde"), podemos dividi-los em três nichos:

I) Que Quiabos Estou Fazendo Aqui?
--> Nesta sublime categoria já se encaixaram muitos participantes no decorrer destas 10 edições. Tipo gente que entrou na Casa só querendo fama e tutu fácil, mas deixou a índole e a cuca aqui fora, virando chacota e perda-de-tempo. Aí coloco Uilliam (acordou tarde, pegou o bonde andando e ainda quer sentar na janelinha), Claúdia (uma das piores atrizes que já vi, não sabe o que quer, a não ser ficar à mercê de um romance furado) e Fernanda (desde o episódio da ligação ao "namorado" ela mostrou que é fraca demais e sem perspectiva de jogo, força a barra tentando ser a bonitinha, boazinha e miguxa de todos). Joseane e Ana Marcela justificaram essa condição ao serem precocemente eliminadas - não deixaram qualquer vestígio de saudades...
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II) Surtei... E Daí?
--> Tina, Dr Marcelo, etc... Tudo começa bem, quando de repente esta raça de participante mostra realmente a que veio - e da forma mais bizarra possível! Tessália perdeu o rumo do programa quando quis fazer e acontecer tudo ao mesmo tempo - quis fazer romance, bolar mil estratégias, criar personagem e se isolar no seu mundinho de Princesinha Bin Laden; no fim, amanhã, 2/2, podemos ver nossa bela terrorista minar sua participação mais cedo do que imaginava. E aí tudo que tinha pra dar certo, foi para a valeta da precipitação. Elenita tinha o controle da situação quando mostrou uma postura de equilíbrio e racionalidade, em proporções que jamais se observara num participante de BBB - resultado: tudo caiu por terra quando ela preferiu virar a patinha-feia, a complexada, a bipolar. E briga, e se isola, e quer discutir, e quer meter o bedelho na indicação alheia... pera lá! Desde que começaram os pitis com Lia a doutora perdeu o rumo, virando uma mulher arredia e transtornada, um surto sem volta. Eliéser entrou como o "bibelô" da mulherada, o bonitão que todas querem levar pra casa... até que ele mesmo resolveu enfear sua imagem se mostrando um cara infantil, imaturo e ridiculamente frágil - embarcou num romance tosco e insosso com Cacau (que fez o tonto de gato e sapato), teve sua masculinidade colocada em xeque da forma mais insana e perdeu de vez a postura ao quebrar barraco com Maroca. O jogo dele foi pro vinagre, perder o rumo é apelido. Cadu é o típico maromba que as menininha adoram babar, mas pouco conteúdo de espera dali... Dito e feito - quando o cara pegou a surpreendente liderança desabou em lágrimas e conseguiu ser mais patético que o BamBam chorando o sequestro-relâmpago da Maria Eugênia. E ao votar em Alex, o belo bobo cavou a própria sepultura, e agora lágrimas não conseguirão mais segurar a peteca de seu jogo vazio. Michel conseguiu ganhar mais títulos do que um atleta em competição - o tonto, o cafajeste, o burro, o sonso, etc, etc... Triste ver como um cara, que no começo acreditava-se ser um figuraça, o amigo da galera, gente boa e tals, deixou-se levar pelo impulso de um romance-bomba - virou o joguete de Tessália, humilhou e expôs a ex em rede nacional e perdeu toda a credibilidade que um dia (talvez nos primeiros dias, vá lá) ele teve no jogo. Tropeçou nas próprias patas.
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III) Parece Que Eu Tenho Um Rumo!
--> Ganhar destaque e torcida num reality como BBB é pra poucos. Aqui não citarei poucos, mas participantes que parecem ter se ligado na regra e estão, mesmo que em doses homeopáticas, aprendendo a ganhar destaque no jogo. Anamara, a Maroca, tinha tudo pra entrar ali na Categoria II, mas quem resiste à tanta espontaneidade e sinceridade transpirando pelos poros? Se ela não é a mais querida, dificilmente será a mais odiada. O jeito dela é elétrico, grite, chore, fale, fale, fale... opaaa... faltam-lhe rédeas mas sobram-lhe argumentos. Se mexem com ela, ela sabe ir e defender o seu, do jeito mais arretado, dane-se o que os outro vão falar. Coisa que Ana Marcela esqueceu no seu casulo... Angélica deu a cara à tapa quando assumiu sem medo a sua homossexualidade. Ao mesmo tempo ela conseguiu construir uma imagem de mulher cheia de dualidades, mas que a gente até que não se importa de tentar entender e decifrar; é a mulher forte de uma prova de resistência contra a menina frágil, que chora pelos cantos, sentindo-se sozinha... é a firmeza da jogadora e suas belas justificativas de voto no confessionário contra a doida que enche a cara, dá selinho em todos, perde a linha e ganha a ressaca-mór do dia seguinte. Genial? No mínimo, uma das mais funcionais. Alex entrou ali, de cara, assumindo que entrou pela grana e condenando joguinhos, intriguinhas e caça-faminha... Sua firmeza acaba assustando de certa forma alguns brothers, que no auge de suas nulidades viram presas fáceis do jogador astuto e perspicaz. Ao usar a mais a cabeça do que os músculos, Alex consegue armar estratégia e fazer um jogo pensado, tal qual Massumi nos fez admirar. Mas será que dura? Dourado entrou de pára-quedas, e sua fada-madrinha até já vazou... se no BBB4 ele não era o vilão-mór e nem saiu como rejeitado, no BBB10 ele parece ter agarrado como um predador a nova chance que Boninho lhe dera. Absurdo apostar em ex-participantes? Pelo naipe dos escolhidos, até que sim, viu. Agora resta saber o que o rapaz vai conseguir e conquistar, porque burro ele não é - e isso assusta demais a corja sem-cérebro... Dicésar diverte e faz graça até sem querer. É a biba caricata, a mona que usa e abusa de expressões e trejeitos, na única missão de fazer e acontecer, além de conquistar amigos e público. Mesmo escorregando ao escolher o caminho da Matilde-fofoqueira, parece que a drag achou seu porto-segugo, vigando um caga manego e... é o que tem pra hoje, bee! Serginho, o Mu de Áries com seus piercings e maquiagem, entrou tido como o nérd da Internet... mas logo se mostrou a meninaaaa-mamãe-quero-arrasar-na-Paulista, e aos poucos foi ganhando a empatia do público, que parece não se abalar mais com um gay fazendo a pintosa na tv. O problema é que Sérgio peca quando o assunto é mais "adulto", e parece não ter tanta firmeza e postura de jogador. Vide o episódio dos dois votos errados no 2º Paredão, foi pior que a Naiá, no auge de seus 100 anos. Acorda e retoca o blush, que o negócio tá pegando. E por fim a surpreendente Lia - no começo ela tinha tudo pra ser do Bloco das Piriguetes-BBB, tais como Tarciana, Taís, Léa, Tati, Natália, e outras bunda-sem-conteúdo do gênero. Mas não é que bastou ela não dar corda pra Tessália, vencer uma prova histórica de resistência e conseguir a liderança pra ela dar uma guinada no jogo? Podem falar o que quiser, mas ela tem postura - tanto que ela fez valer sua condição de líder e barrar a gansa da Elenita durante a justificativa no voto em Tess. Brilhante? Digamos que prática. Mas só o futuro pode mostrar no que vai dar.
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Pois bem, esse é o Grande Circo do BBB 10. Um espetáculo de exposição humana que testa mais que limites, vai além do que se pode imaginar do comportamento social.
E a gente só espia, torce, briga, sofre, no papel da audiência, do espectador que, na pior das hipóteses, realmente não tem nada a ver com isso - mas dá AQUELA ajuda pro show continuar...